tag:blogger.com,1999:blog-7436849490437082292024-03-19T01:48:19.864-07:00A Turma Do Contra!Uma turma de 11º ano, mais do contra do que qualquer outra coisa, que quer conhecer meio mundo e partilhar a sua paixão comum: a escrita.
Sem perspectivas ou medos, um blog que reúne textos, opiniões, ideologias e a escrita de pessoas completamente diferentes, que se cruzavam no dia a dia e que se tornaram, hoje, numa família. 11º L3 da Escola Secundária Ferreira Dias.11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.comBlogger47125tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-7126734436695906842012-05-10T13:08:00.005-07:002012-05-10T13:08:46.053-07:00Memórias de 18 anos<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 70.8pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0d0d0d;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://midia.iplay.com.br/Imagens/PapelDeParede/000849.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="480" src="http://midia.iplay.com.br/Imagens/PapelDeParede/000849.jpg" width="640" /></a><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Na semana passada, numa das aulas de Francês, estávamos a
analisar a letra de uma canção que, de certa forma, tinha a ver com as eleições
presidenciais francesas. Foi quando a nostalgia me atacou e senti um aperto no
meu coração e respirei pesadamente. Nessa canção residiam personagens das quais bem me recordo e que guardo no meu coração.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mickey, Minnie, Tarzan, Tio Patinhas são algumas das
personagens que estão lá e são personagens com quem eu cresci e que ainda hoje
me fazem sonhar, passados já tantos anos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Foi com estas personagens e muitas mais que eu e a minha
geração crescemos e mesmo outras que vieram
antes e também depois de mim. Elas
levaram-nos a ousar sonhar bem alto. É
esta a magia que estas personagens têm. Elas
fazem-nos acreditar que conseguimos tudo e nada é impossível quando queremos e
lutamos por algo que é importante para nós.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Através dos seus filmes e canções, foram-nos passados
importantíssimos princípios, valores e questões que só mais tarde
consciencializamos e que ainda hoje guardamos e guardo com tanto carinho e ternura.
São mensagens que ficam gravadas em nós como um substrato sólido que nos
acompanha pela vida fora.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Há uns dias atrás, vi o filme “Hércules” e … lembrava-me das
falas das personagens e das canções. Era um dos meus filmes favoritos quando
era miúda! Passava o dia a vê-lo e, quando acabava, a minha mãe punha-o a
rebobinar e eu… via mais uma vez…e mais outra vez.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Nos nossos dias, ainda sou capaz de vê-los sem me cansar,
pois foi com eles que cresci e sonhei e que ainda hoje mantenho viva em mim a criança que eu espero nunca
deixar de ser. Essa é a parte de mim que nunca há de envelhecer, porque eu
acredito que existe uma parte de nós que nunca vai crescer, por mais que avancemos
na idade. Afinal de contas, a minha prima tem 20 anos e foi ver o “Toy Story 3”
aos cinemas, a minha mãe ainda hoje se delicia ao ver os filmes da Disney e eu
vou fazer 18 anos em Maio e continuo a ver estes filmes e estas personagens que,
passados já tantos anos, ainda conseguem encantar-me.<a href="" name="_GoBack"></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Autora: Rita Costa nº22 11ªL3</span></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-34942180162072600482012-05-10T13:01:00.003-07:002012-05-10T13:09:48.474-07:00Sobre o êxito pessoal.<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Muitas
pessoas, pelos resultados positivos das suas ações, parece que nasceram
ensinadas. A inteligência é uma faculdade específica de todo o ser humano, mas
acontece que muitos não a exercitam, ao passo que outros constantemente põem à
prova o seu QI.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> As pessoas nascem com várias potencialidades,
que podem ou não desenvolver. Assim, há quem venha a revelar-se mais ou menos
simpático, mais ou menos divertido. Os pais são as raízes que constituem os
primeiros alicerces, influenciando ou modificando o carácter de cada um. Todos
nós já tivemos aqueles momentos em que, quando enfrentamos uma situação mais
complicada, pensamos: O que é que a minha mãe faria? Até mesmo os nossos amigos
também nos influenciam no dia-a-dia e nós pensamos: O que é que a Sónia faria?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://encrypted-tbn1.google.com/images?q=tbn:ANd9GcQofBMJTrlEXaQbYZ2ZCcAYi0inSCqao2QHRqcMuJJFLiBuF7-I" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: #666666; color: white;"><img border="0" src="https://encrypted-tbn1.google.com/images?q=tbn:ANd9GcQofBMJTrlEXaQbYZ2ZCcAYi0inSCqao2QHRqcMuJJFLiBuF7-I" /></span></a><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Tudo o que fazemos está inscrito na nossa
pessoa, mas existe, para além disso tudo, um fator que, no meu ponto de vista,
também nos influencia: a sorte. A sorte é uma varável na nossa vida. Muitas
pessoas fazem da vida, como diríamos em matemática, a variável Y, que é a que
depende da variável X, neste caso a sorte. Por outro lado não se pode colocar
toda a ênfase no fator sorte, pois há pessoas que apostam nela para fazerem as
coisas e muitas da vezes têm azar. Exemplificando, há alunos que vão para os
testes sem estudarem e pensam que vão ter sorte quando lá chegarem. Ora, se é
certo que a sorte ajuda, o trabalho é a base do êxito. Sem trabalho e esforço,
não há bons resultados. Estar dependente da sorte é a mesma coisa que estar à
espera que chova no verão, pois pode ou não acontecer, se bem que, por vezes,
acredito na sorte. Por exemplo, no euro milhões, não se trata ou não estudar, são
meras probabilidades.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> A propósito disso, esta semana vou
jogar no euro milhões, será que vou ganhar? Não sei. É uma questão de
sorte.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: #666666; color: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Autora: Flávia Dias, nº 11, 11º L3</span><span style="background-color: white; color: #494949;"><o:p></o:p></span></span></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-81375584165945173802012-05-10T12:56:00.000-07:002012-05-10T12:56:01.778-07:00Êxito pessoal<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Os fatores que influenciam o êxito pessoal são
variados, nomeadamente a educação, o clima familiar, o trabalho, o talento e a
sorte. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O primeiro fator que vai determinar quem nós somos
e como encaramos a vida é, sem dúvida, a <u>educação e o clima familiar</u>, <u>porque,
para que uma pessoa seja estável e tenha uma vida feliz, precisa de ter umas
bases bem estruturadas e isso vem desde a infância</u>, <b>desde a mãe dizer</b> <b>que não
quando a criança faz birra por um gelado até ao ambiente em casa, como por
exemplo ter um sítio para estudar ou ser alvo do interesse dos pais pela sua
vida escolar. </b>Todos estes fatores contribuem para a formação do caráter
individual, mas isso é apenas o início. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Entretanto, com o passar dos anos, outros são os
fatores que condicionam a maneira de estar no mundo, <b>como por exemplo o trabalho e o talento</b>. Assim, <u>se desde
pequenos estamos habituados a trabalhar e a lutar por aquilo que queremos, na
nossa vida futura não desistiremos tão facilmente de lutar pela realização dos
nossos objetivos, e daremos o devido valor às nossas conquistas, porque foram
alcançadas com muito esforço e trabalho e, se houver trabalho, o nosso esforço,
de uma maneira ou de outra, vai sempre ser recompensado</u>. </span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Em relação ao talento, todos nós nascemos com
características “ inatas “, que nos foram transmitidas inexplicavelmente e que
ao longo da nossa vida vamos explorando e desenvolvendo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://encrypted-tbn1.google.com/images?q=tbn:ANd9GcTg7VYPF3AtwzpxparSWwI1Q5qL3hrLXcOHGTFvtEabnDEYDSvl" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://encrypted-tbn1.google.com/images?q=tbn:ANd9GcTg7VYPF3AtwzpxparSWwI1Q5qL3hrLXcOHGTFvtEabnDEYDSvl" /></a><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Como é óbvio, cada pessoa é diferente. Assim, há
uns que cantam melhor, outros que escrevem melhor e por aí adiante. <u>Contudo
o talento por si só não chega, sendo necessário trabalho e investimento que o
completem</u>. <b>Constituem exemplo
grandes génios como Mozart, Luís de Camões e Freddie Mercury, que não teriam
chegado onde chegaram, se não se tivessem esforçado e investido na sua arte</b>.
Mozart não teria composto uma única sinfonia, Luís de Camões não teria composto
<i>Os Lusíadas</i> e Freddie Mercury não
teria feito parte dos <i>Queen</i>, uma das
maiores bandas do século XX.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> <u>A sorte
pode ser também um fator importante</u>, <u>mas não se pode ficar calmamente à
espera que ela nos favoreça,</u> <u>porque o verdadeiro impulsionador é a força
de vontade</u>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> <b>Em resumo</b>,
se não formos fracos de espírito e formos lutadores, existe a garantia de que,
se não conseguirmos conquistar tudo o que queremos, no mínimo poderemos chegar
longe. Deste modo, dizermos que o universo está contra nós ou que o nosso
sangue tem genes de fracassado, pode, efetivamente, não passar uma desculpa
para o nosso próprio falhanço.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Autora: Mª Inês Nunes, nº 17, 11º L3</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-47583051289832983572012-04-30T04:18:00.000-07:002012-04-30T04:18:46.666-07:00Resumo do capítulo XVIII d'Os Maias<div style="border-bottom: windowtext 1pt solid; border-left: windowtext 1pt solid; border-right: windowtext 1pt solid; border-top: windowtext 1pt solid; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding-bottom: 1pt; padding-left: 4pt; padding-right: 4pt; padding-top: 1pt;">
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Chegamos enfim ao capítulo final e ao desfecho do romance, onde tudo se resolve, dando-se uma solução à intriga e um destino às personagens.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Passaram-se semanas após a partida de Mª Eduarda para França. Entretanto saiu na “ Gazeta Ilustrada “ a notícia acerca da partida de Carlos e Ega numa longa viagem pelo mundo: Londres, Nova York, China, Japão. Ega regressou um ano e meio depois desta viagem, informando que Carlos tinha ficado em Paris, onde alugara um apartamento e de onde não desejava regressar, tendo perdido o interesse por Portugal. Entretanto Ega revelou o seu propósito de escrever um livro com o título “ Jornadas de Ásia “. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Dez anos depois Carlos visita Lisboa, regressando da sua longa viagem. Carlos não tem intenções de se demorar muito tempo, querendo apenas tratar de alguns assuntos e matar saudades dos amigos. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Carlos almoça com Ega no hotel Bragança. Ega conta, então, as últimas novidades: a sua mãe morrera, tendo-lhe deixado uma boa herança; madame Gouvarinho tinha herdado uma fortuna de uma tia e tinha então melhores carruagens, continuando a receber às terças-feiras. Apareceram então o poeta Alencar e o maestro Cruges. Alencar tinha ao seu cuidado uma sobrinha que tinha ficado sem mãe e Cruges escrevera uma ópera cómica, a “ Flor de Granada “, que lhe valera o merecido reconhecimento. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Por fim separaram-se, após Carlos os ter convidado para jantar, combinando um encontro às seis horas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Entretanto Carlos e Ega iam visitar o Ramalhete. Passaram pelo Largo do Loreto e Carlos espantava-se com o facto de nada ter mudado. Ao descerem o Chiado, Carlos teve também a mesma impressão, encontrado às portas dos cafés as mesmas pessoas que por lá se detinham dez anos atrás, com o seu ar triste e apagado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Pelo caminho cruzaram-se com o Dâmaso, que casara com a filha dos condes de Águeda, uma gente arruinada. Dâmaso sustentava a família e além disso a mulher traía-o, mas ele até parecia dar-se bem com isso, uma vez que até tinha engordado. Passaram em frente do consultório de Carlos e reviveram momentos do passado, quando se instalaram em Lisboa, cheios de projetos. Recordaram também alguns amigos, como o Sequeira, o marquês de Sousela e a D. Maria da Cunha, que já tinham morrido, D. Diogo, que tinha casado com a cozinheira, Craft, que se tinha mudado para Londres, Steinbroken, que era ministro em Atenas, Taveira, que continuava igual.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Chegaram depois à avenida, que tinha sido renovada, mas Carlos espantava-se com o aspeto molengão dos rapazes que por ali passeavam, vestindo segundo os figurinos franceses, mas de um modo servil, exagerado e ridículo, sem nenhuma originalidade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Os dois amigos concluíram então que o que se mantinha genuíno em Lisboa era o alto da cidade, com o seu castelo, o casario, os palacetes, os conventos e as igrejas.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">A certa altura viram passar uma vitória com duas éguas inglesas, que trazia uma rapaz loiro, com um aspeto delicado. Carlos não o reconheceu e Ega lembrou-lhe que era Charlie, o filho de madame Gouvarinho, seu antigo doente. Ele estava já um homem, mas mantinha uma amizade com um velho, revelando tendências homossexuais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Depararam ainda com Eusebiozinho, que subia a avenida, de braço dado com uma mulher muito forte. Ele tinha sido obrigado a casar com essa mulher, porque o pai dela, dono de um prego, os tinha apanhado num encontro. Eusebiozinho tinha um aspeto ainda mais triste e molengão e dizia-se que a mulher lhe batia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Carlos, recordando o artigo publicado no jornal “ A Corneta do Diabo “, a mando de Dâmaso e de Eusebiozinho, perguntou então por Palma Cavalão e Ega esclareceu que ele tinha deixado a literatura e se dedicava à política.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Apanharam depois uma tipóia para o Ramalhete. Viram Alencar ao longe e Ega explicou a Carlos a sua amizade por ele, por ser um dos poucos homens que se mantinha genuíno e com um sentido de honestidade, lealdade e generosidade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">O procurador Vilaça já os esperava à porta do Ramalhete e apresentou-lhes o jardineiro que ali vivia com a mulher e o filho, guardando o casarão.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Os dois amigos percorreram então a casa, passando pelas diversas salas, onde se guardavam os móveis e outros objetos trazidos da Toca. Entraram emocionados no escritório de Afonso, onde romperam em espirros, devido a um pó que Vilaça colocara sobre os móveis e os lençóis que os tapavam. Alguns móveis já estavam preparados para serem levados para Paris, onde Carlos fixara a sua morada. Relembrando o reverendo Bonifácio, o gato de estimação de Afonso, Carlos falou sobre a sua morte em Santa Olávia e sobre o mausoléu que Vilaça lhe mandara fazer.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Sentaram-se no terraço e observaram o jardim, que tinha um aspeto melancólico, simbolizando a decadência da família, com a estátua de Vénus coberta de alguma ferrugem, o pranto da cascata e o cipreste e o cedro envelhecendo juntos, “ como dois amigos num ermo “. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">A propósito de Maria Eduarda, Carlos comunicou então ao amigo a notícia de que ela ia casar, numa resolução de encarar a velhice com o apoio de um homem de bem e que tinha afinidades com ela.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Já no quarto de Carlos, revendo a sua mocidade, os dois concluíram que ambos tinham falhado na vida, não tendo levado por diante os seus projetos. Carlos refletiu que só tinha vivido dois anos naquela casa, mas que era ali que estava toda a sua vida. Ega não se admirou, porque fora nesses dois anos que Carlos viveu uma paixão. Esta era uma ideia de românticos, mas Ega reconheceu que afinal todas as criaturas são românticas, governando-se pelo sentimento mais do que pela razão. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Por fim decidiram fixar a sua teoria sobre a vida, o “ fatalismo muçulmano “, que consistia em não ter ambições nem esperanças e tudo aceitar com resignação e com a consciência acerca da impossibilidade de se ter qualquer controlo sobre a vida. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Em suma, qualquer esforço se tornava inútil e não valia a pena correr para nada, “ nem para o amor nem para a glória nem para o dinheiro nem para o poder “. Por fim, já na rua, aperceberam-se do adiantado da hora (6.15h) e correram desesperadamente para apanhar um americano. Afinal, tendo eles decidido que não valia a pena correr fosse para o que fosse, apenas apressavam o passo para satisfazerem os apetites do estômago, pois estavam atrasados para o jantar que Carlos tinha marcado no hotel Bragança e Carlos tinha vontade de ainda mandar preparar um prato de paio com ervilhas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: windowtext 1pt solid; border-left: windowtext 1pt solid; border-right: windowtext 1pt solid; border-top: windowtext 1pt solid; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding-bottom: 1pt; padding-left: 4pt; padding-right: 4pt; padding-top: 1pt;">
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">A intriga principal terminou com a descoberta dos laços de parentesco existentes entre Carlos e Mª Eduarda, o que levou à morte de Afonso, à partida de Mª Eduarda para França e à decisão de Carlos de viver no estrangeiro, mas podemos considerar que a ação continua em aberto, surgindo as seguintes perguntas: Será que Carlos vai continuar a levar uma vida fútil de homem rico, passeando por Paris, ou, quem sabe, poderá até voltar a apaixonar-se, abandonando a ociosidade e entregando-se finalmente aos seus projetos da mocidade? E Ega, virá enfim a escrever os sus livros? Considerando o decadentismo da geração de 70, da qual fazia parte Eça de Queirós, o leitor fica certamente desencantado com este desfecho que nos aponta para uma situação de desistência nas personagens e de crise e estagnação no país, já tão familiar aos portugueses. Os episódios da vida social não se esgotam no final desta trama realista, sendo sempre fácil imaginar outros que poderiam dar sequência a este romance. Quem sabe talvez até pudéssemos imaginar outros enredos nos quais nos surgissem portugueses empenhados em “ arregaçar as mangas “, teimando em vencer a decadência para onde de vez em quando nos conduzem as forças da inércia? </span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Neste capítulo final, percebemos como esta obra mantém ainda a sua atualidade, justificando-se a sua leitura, pelas linhas de reflexão que nos propõe.</span></div>
</div>
<br />
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Autor: Pedro Antunes, nº 20, 11º L3</span>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com39tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-60642596538144003652012-04-30T04:16:00.002-07:002012-04-30T04:16:54.014-07:00Resumo do capítulo XVII d'Os Maias<div style="border-bottom: windowtext 1pt solid; border-left: windowtext 1pt solid; border-right: windowtext 1pt solid; border-top: windowtext 1pt solid; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding-bottom: 1pt; padding-left: 4pt; padding-right: 4pt; padding-top: 1pt;">
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">
Ega tem em mãos a tarefa difícil de fazer chegar a Carlos a revelação de que ele é irmão de Maria Eduarda. Faltando-lhe a coragem, incumbe o procurador Vilaça de entregar ao amigo o cofre deixado por Maria Monforte. Vive-se um momento dramático, tendo em conta a mudança de rumo que seguem os amores das duas personagens principais do romance. A ação avança precipitadamente em direção a um desfecho trágico.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">No Ramalhete, Ega foi acordado por Baptista às sete horas da manhã. Não tendo coragem para revelar a verdade a Carlos acerca do seu parentesco com Maria Eduarda, Ega inventou uma ida a Sintra como desculpa para não passar a tarde com o amigo. Para resolver o problema da entrega a Carlos dos papéis que o senhor Guimarães lhe confiara, Ega tinha marcado um encontro com o procurador Vilaça.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Quando Ega finalmente se encontrou com o procurador, contou-lhe toda a história, incumbindo-o de revelar a verdade a Carlos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Vilaça apareceu então no Ramalhete e expôs a situação a Carlos. Sentindo-se desesperado, Carlos convocou a presença do avô, na esperança de que houvesse um desmentido, mas o avô não tinha respostas para lhe dar.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Afonso revelou a Ega que conhecia a relação que unia Carlos a Mª Eduarda e que naquele momento se tornava incestuosa.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Entretanto Carlos planeou uma mentira para ganhar tempo, enquanto não contava a Mª Eduarda a verdade sobre eles. Acontece, no entanto, que Carlos, na presença de Mª Eduarda, não soube resistir-lhe e cometeu incesto conscientemente, por vontade própria.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Apesar da grande paixão que existia entre ambos, Carlos começou então a sentir repugnância física por Maria Eduarda, devido à consciência de que ela era sua irmã. Carlos começava também a ter consciência do sofrimento que causava a seu avô, ao seu amigo Ega e mesmo a si próprio.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Uma noite, quando regressava de um encontro com Maria Eduarda, procurando entrar sub-repticiamente em casa, sem ninguém dar conta, cruzou-se com o avô, que o esperava, para o acusar com o seu olhar reprovador, sem lhe dizer uma palavra.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Na manhã seguinte Carlos foi chamado ao jardim, onde os criados tinham encontrado o seu avô morto, caído sobre a mesa.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Carlos sentiu-se culpado e atormentado pelo remorso, pois sabia que o seu avô tinha morrido de desgosto. Afonso da Maia, depois de ter enfrentado todos os desaires da sua vida, não conseguiria sobreviver à dura prova de ver o seu neto a cometer incesto voluntariamente. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Após o funeral do avô, Carlos viajou para a quinta de Santa Olávia, deixando dinheiro a Ega para que o entregasse a Mª Eduarda, juntamente com o conteúdo da carta de Mª Monforte.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Maria partiu então no comboio que a levaria a França. Ega acompanhou-a até ao Entroncamento, onde saiu, para depois ir ao encontro de Carlos à quinta de Santa Olávia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: windowtext 1pt solid; border-left: windowtext 1pt solid; border-right: windowtext 1pt solid; border-top: windowtext 1pt solid; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding-bottom: 1pt; padding-left: 4pt; padding-right: 4pt; padding-top: 1pt;">
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">A leitura deste capítulo permite-nos reconhecer uma característica do caráter de Carlos, que é hereditária. Assim, apesar da educação à inglesa a que fora sujeito, com o propósito de se fazer um homem de caráter forte, ele acaba por se revelar um ser frágil, num momento em que precisa de pôr determinadamente um termo à sua relação incestuosa. Neste momento da ação Carlos assemelha-se ao pai, mostrando-se incapaz de tomar uma decisão e adiando sempre para mais tarde a tarefa de revelar a verdade a Maria Eduarda.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">O romance poderia certamente terminar neste momento da ação, mas o certo é que a vida de Carlos continua, assim como a do amigo Ega, de Mª Eduarda e da filha…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Como se irá desenrolar a vida destas personagens. E como irá evoluir o ambiente socio-político-cultural em Portugal???</span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Autores: Rafael Fernandes, nº 21, e, </span><span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Tiago Pais, nº 27.</span></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com29tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-52712057847019772542012-04-30T04:15:00.002-07:002012-04-30T04:15:35.221-07:00Resumo do capíto XVI d'Os Maias<div style="border-bottom: windowtext 1pt solid; border-left: windowtext 1pt solid; border-right: windowtext 1pt solid; border-top: windowtext 1pt solid; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding-bottom: 1pt; padding-left: 4pt; padding-right: 4pt; padding-top: 1pt;">
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">
Neste capítulo dá-se o importante episódio do “ Sarau no Teatro da Trindade “. Aqui o enredo atinge um ponto culminante, quando surge, à maneira da tragédia clássica, uma situação que contribui para a mudança súbita dos acontecimentos. O senhor Guimarães, tio de Dâmaso que vive em Paris, torna-se o instrumento da fatalidade que se abate sobre Carlos e Mª Eduarda, quando entrega a Ega o cofre que Mª Monforte lhe confiara em Paris, onde se encontram documentos com a revelação de que Carlos e Eduarda são irmãos.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Com Maria já instalada na Rua de S. Francisco, terminara aí o jantar, e Ega insistia com Carlos para irem ao sarau de beneficência que se realizava no Teatro da Trindade, a favor das vítimas das cheias.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Carlos, relutantemente a principio, rendeu-se à ideia de ir, já que o Cruges era um dos atuantes. Juntamente com Ega, suportou estoicamente o discurso de um parlamentar arrebatado, ouviu a atuação do Cruges, tocando ao piano a Sonata Patética de Bethoven, e assistiu ao triunfo do Alencar, que recitou um poema da sua autoria, dedicado à Democracia, tudo intercalado com idas ao botequim e conversas de corredor com os conhecidos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No botequim, por intermédio de Alencar, Ega travou conhecimento com o Sr. Guimarães, o tio de Dâmaso, que vivia em Paris. O senhor Guimarães tinha mostrado vontade de falar com Ega, porque se sentia atingido pelas declarações do sobrinho, na carta que o Ega redigira e o fizera assinar, fazendo-o confessar que tinha uma tendência hereditária para se entregar à bebida. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Dâmaso alegara que assinara a carta sob coação. Mas, sabendo-o mentiroso, o Sr. Guimarães (em Paris no <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Rappel</i> onde trabalhava, era conhecido por <i style="mso-bidi-font-style: normal;">monsieur Guimaran</i>) apenas desejava que o Sr. Ega declarasse que não o considerava um bêbedo – coisa que Ega fez sem dificuldades, pois, além do mais, simpatizara com aquele patriarca anarquista e republicano. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Carlos, tendo visto Eusebiozinho a sair do sarau, foi atrás dele e cobrou-lhe com uma tareia a intervenção que tivera no caso do Jornal da Corneta. Mas, quando se tratou de regressarem a casa, os dois amigos, Carlos e Ega, desencontraram-se, e Ega caminhava com o Cruges pela Rua Nova da Trindade, quando ouviu o Sr. Guimarães a chamá-lo.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O caso é que o Sr. Guimarães sabia que o Sr. Ega era íntimo do Sr. Carlos da Maia. E ele, Sr. Guimarães, fora muito amigo, em Paris, da mãe de Carlos, que lhe confiara, antes de morrer, um cofre onde estariam, segundo ele, papéis importantes. Como estava de partida, pedia ao Sr. Ega que entregasse o cofre ou ao Sr. Carlos ou à irmã. E, perante a estupefação do Ega, o Sr. Guimarães revela candidamente ao Ega que Maria Eduarda era irmã de Carlos – aliás, o Sr. Ega devia estar ao corrente…Ega não estava ao corrente, mas, sem se dar por achado, arranca do Sr. Guimarães a história que, em tudo e por tudo, condiz com a que Maria Eduarda contara a Carlos. E, de posse do cofre, correndo para o Ramalhete, Ega realiza, atordoado, a enormidade da situação: Carlos era amante da sua própria irmã. Indeciso, primeiro, toma depois a resolução de não pactuar com essa situação hedionda e de contar tudo ao Vilaça, o procurador dos Maias, para que seja este a dar a notícia a Carlos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: windowtext 1pt solid; border-left: windowtext 1pt solid; border-right: windowtext 1pt solid; border-top: windowtext 1pt solid; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding-bottom: 1pt; padding-left: 4pt; padding-right: 4pt; padding-top: 1pt;">
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">
Com a revelação de que Carlos e Mª Eduarda são irmãos, percebe-se que a ação se aproxima do desenlace trágico. Alguns leitores ficarão talvez dececionados com o desfecho inesperado desta história de amores sublimes entre duas criaturas dotadas de grandeza, mas, de acordo com as regras de tragédia, os finais funestos dão-se, precisamente, com personagens de caráter e de condição nobre.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Autoras: Inês Lino, nº 12, e Rita Costa, nº 22, 11º L3</div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com33tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-81484339439910267152012-04-30T04:14:00.001-07:002012-04-30T04:15:50.983-07:00Resumo do capítulo XV d'Os Maias<div style="border-bottom: windowtext 1pt solid; border-left: windowtext 1pt solid; border-right: windowtext 1pt solid; border-top: windowtext 1pt solid; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding-bottom: 1pt; padding-left: 4pt; padding-right: 4pt; padding-top: 1pt;">
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
Este capítulo é marcado pela subjetividade, pois a Mª Eduarda conta a Carlos a sua história, sendo usado o discurso de primeira pessoa.</div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
É inevitável que o leitor se deixe conduzir pelas palavras de Mª Eduarda, comovendo-se com os desaires da sua vida, resultantes do gosto de sua mãe por uma vida de aventuras atribuladas.</div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
Destacam-se ainda as seguintes peripécias:</div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ega e Cruges jantam na “ Toca “, encantando-se com as maneiras de Mª Eduarda;</div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
Dâmaso continua a pôr em prática as suas artimanhas para dificultar o romance de Carlos e Mº Eduarda.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Maria Eduarda conta a Carlos todo o seu passado (em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">analepse</b>): nascera em Viena; não sabia nada do pai, apenas que era nobre e belo; tinha uma irmã que morrera; lembrava-se do avô materno, que lhe contava histórias de navios; fora educada num colégio de freiras. Maria Eduarda recorda a vida da mãe, que foi sempre decaindo, terminando em pobreza e miséria, devido ao seu gosto exacerbado pela boémia e pelo luxo. Querendo escapar à vida difícil que levava, juntou-se com <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Mac Gren</i>, um irlandês que depois morreu na guerra, e de quem teve uma filha chamada Rose. Após a morte do companheiro, Maria Eduarda suportou muitas provações, juntamente com a mãe e a filha. Mais tarde regressou a Paris onde, sem amor, se juntou a Castro Gomes. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Carlos conta a Ega a história de Maria Eduarda e sente-se apreensivo por saber que o avô nunca irá compreender o passado da sua amada. Então Ega sugere que Carlos case apenas com Maria Eduarda após a morte do avô. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Carlos convida Ega para um jantar na "Toca". Mais tarde começa a convidar outros amigos que, aos poucos, frequentam a casa dos Olivais, nomeadamente Craft e o marquês de Sousela.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A pedido de Maria, Carlos recomeça a sua actividade literária, compondo artigos de medicina para a Gazeta Médica e rascunhos para o seu livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Medicina Antiga e</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Moderna</i>.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Uma manhã em que Carlos vai ver o correio, nos Olivais, depara com uma carta de Ega, acompanhada de um artigo de jornal, no “ Corneta do Diabo “, que Ega lhe pede para ler. Esse artigo, de teor difamatório, aludia, num tom infame e em calão, aos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>amores de Carlos com Maria Eduarda. A troco de dinheiro, Ega conseguira suspender a tiragem, com exceção de dois números, um para a Toca e outro para o Paço, que em todo o caso não chegaria ao seu destino. Carlos percebeu que a publicação do artigo só poderia ter sido encomendada por Dâmaso.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Carlos vai a Lisboa com Mª Eduarda e Ega, que entretanto se veio encontrar com ele nos Olivais. No largo do Pelourinho, cruzam-se com o senhor Guimarães, o tio de Dâmaso, um anarquista que morava em Paris e que estava de passagem por Lisboa. O senhor Guimarães faz um aceno a Mª Eduarda, pois conhecia-a de Paris, e Mª Eduarda revela a sua identidade a Carlos e a Ega.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Acompanhado de Carlos, Ega vai falar com Palma Cavalão, diretor do jornal, e propõe-lhe que, também a troco de dinheiro, identifique a pessoa que lhe encomendou o artigo difamatório contra Carlos e lhe forneça as respetivas provas, confirmando-se, então, que tinha sido o Dâmaso, com a cumplicidade de Eusebiozinho.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Carlos envia Ega e Cruges a casa do Dâmaso, a desafiá-lo ou para um duelo ou a retratar-se.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Ega vai a casa de Dâmaso (casa que tem uma decoração espampanante, contrastante com a baixeza moral do seu proprietário). Sentindo-se “encurralado” por Ega e por Cruges, Dâmaso opta cobardemente, por assinar uma carta, redigida pelo próprio Ega, afirmando que tudo o que fizera publicar na "Corneta" sobre Carlos e Maria Eduarda fora invenção falsa e gratuita e se devia a um estado de embriaguez. Para se salvaguardar relativamente à responsabilização por futuras maledicências que pudesse proferir contra Carlos, Ega entendeu ainda fazer declarar a Dâmaso que não o deviam levar a sério, devido à sua tendência para abusar na bebida, que aliás era hereditária.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Afonso da Maia regressa de Santa Olávia e Carlos e Ega contam-lhe o episódio comprometedor de Dâmaso, omitindo-lhe os amores de Carlos. Os dois amigos comunicam também a Afonso os seus projetos de criação de uma revista.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Mais tarde, no teatro, Ega descobre Raquel Cohen, acompanhada do marido e de Dâmaso, num camarote. Dâmaso acena a Ega com um ar de vaidade e é esse gesto que o leva a dirigir-se à redação do jornal “ A Tarde “, com o objetivo de pedir que publiquem a carta do Dâmaso. Ega demora-se ainda algum tempo na redação, acompanhando as conversas sobre política. O assunto da carta é depressa esquecido em Lisboa, porque surgem outros temas de interesse, como o da formação do Ministério.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Mais tarde vem publicada, também no jornal “ A Tarde “, a notícia de que Dâmaso vai fazer uma viagem de recreio por Itália.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: windowtext 1pt solid; border-left: windowtext 1pt solid; border-right: windowtext 1pt solid; border-top: windowtext 1pt solid; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding-bottom: 1pt; padding-left: 4pt; padding-right: 4pt; padding-top: 1pt;">
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">
Conclusões retiradas a partir da leitura do capítulo: </div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">
A ligação de Carlos e de Maria Eduarda fortalece-se ainda mais;</div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Dâmaso deixa de ser uma “ pedra no sapato “ dos dois apaixonados, acabando definitivamente por afogar o seu despeito e desistindo de mover intrigas contra eles.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Autoras: Ana Nascimento, nº 1, e, Sara Almeida, nº 25, 11º L3</div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com55tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-38888707703734157882012-04-30T04:12:00.003-07:002012-04-30T04:12:40.599-07:00Resumo do capítulo XIV d'Os Maias<div style="border-bottom: windowtext 1pt solid; border-left: windowtext 1pt solid; border-right: windowtext 1pt solid; border-top: windowtext 1pt solid; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding-bottom: 1pt; padding-left: 4pt; padding-right: 4pt; padding-top: 1pt;">
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Neste capítulo, começa a levantar-se o véu sobre o passado de Mª Eduarda. Apesar de todas as hesitações de Carlos, o leitor tem oportunidade, mais uma vez, de conhecer o seu “ bom coração “ e é fácil perceber-se que nada fará abalar o seu amor por Mª Eduarda.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Afonso da Maia partiu para santa Olávia e Mª Eduarda instalou-se nos Olivais. Por sua vez Ega partiu para Sintra, por alguns dias. Carlos saiu depois do jantar e encontrou o amigo Taveira no Grémio, que o advertiu contra Dâmaso. Taveira ainda arrastou Carlos até ao Price, mas Carlos pouco se demorou. Ao sair, Carlos encontrou Alencar e o senhor Guimarães, tio de Dâmaso.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Carlos começava a alimentar mais fortemente o seu desejo de fugir com Mª Eduarda para Itália e pensava no desgosto que poderia dar ao avô, mas o seu desejo de felicidade vencia todos os seus receios. Carlos visitava todos os dias Mª Eduarda nos Olivais, sendo descritos os seus encontros no quiosque japonês. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Os encontros de dia tornaram-se insuficientes e ambos começaram a desejar estar juntos também à noite. Carlos combinou então um encontro para uma noite e depois disso descobriu uma casa perto dos Olivais, que ele alugou para esperar aí os encontros noturnos. Numa dessas noites Carlos descobriu miss Sara no jardim envolvida com um jornaleiro. Carlos ficou chocado com a hipocrisia de miss Sara e estava decidido a contar a Mª Eduarda, mas depois resolveu calar-se, depois de refletir que também os amores entre os dois, embora com uma aparência de mais nobres e divinos, tinham também o seu teor de clandestinos. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Chegou o mês de Setembro e Craft, que estivera com Afonso em santa Olávia, fez uma visita a Carlos para lhe dizer que o avô lhe parecera desgostoso pelo facto de Carlos não ter aparecido por lá. Então Carlos comunicou a Mª Eduarda a sua decisão de visitar o avô e ela pediu-lhe que a deixasse ir fazer antes uma visita ao Ramalhete. Esta visita ficou combinada para o dia em que Carlos partia para santa Olávia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Depois de percorrerem a casa, Mª Eduarda mostrou-se angustiada, lamentando o facto de Carlos se dispor a deixar todos os seus confortos no Ramalhete, querendo partir com ela para longe.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ao jantar Mª Eduarda comentou que Carlos lhe fazia lembrar a sua mãe, em certos jeitos, nos seus modos e na maneira de sorrir (<span style="color: red;">mais um indício de tragédia</span>). Falando da mãe, Mª Eduarda contou que ela era natural da ilha da Madeira e que casara com um austríaco. Mª Eduarda tivera uma irmãzinha que morrera em pequena.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Apareceu Ega, que regressava de Sintra, trazendo notícias acerca de quem por lá passeava (os Cohen acompanhados de Dâmaso e a madame Gouvarinho) e Carlos mandou-o subir, pedindo-lhe para se juntar a eles no jantar.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Iam-se fazendo horas e Carlos teve que partir, instalando-se num <i style="mso-bidi-font-style: normal;">coupé</i> com destino a santa Apolónia, que depois levaria Mª Eduarda de volta à Toca. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Carlos regressou então no sábado seguinte. Almoçando com Ega, confidenciou-lhe que ambicionava instalar Maria em Itália e visitar regularmente o país, revelando gradualmente ao avô o amor que o unia a Mª Eduarda. Discutindo com Carlos, Ega era de opinião que a melhor cidade para se viver um amor era Paris. Assim os dois amantes podiam embrenhar-se durante o dia no movimento das ruas, das compras, da entrada nos clubes e nos museus, etc, para à noite se dedicarem um ao outro, sem nunca se aborrecerem. Chegou depois o Baptista, que entregou a Carlos um bilhete de Castro Gomes, que o esperava na antecâmara. Carlos disse então a Baptista que o mandasse entrar para o salão grande.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Castro Gomes mostrou a Carlos uma carta anónima que tinha recebido no Brasil, a denunciar a relação de Carlos com Mª Eduarda. Então Castro Gomes revelou a Carlos que Mª Eduarda não era sua mulher e que Rose também não era sua filha, portanto, para não passar pela fama de marido atraiçoado, se limitava a retirar-lhe o seu nome, deixando-a com o nome de madame Mac Green, que ela tinha anteriormente. Após a saída de Castro Gomes, Carlos contou tudo a Ega, que simplificou a situação aos olhos de Carlos, dizendo-lhe que o facto de Mª Eduarda não ser casada com Castro Gomes diminuía os problemas que Carlos teria de enfrentar para alimentar a sua paixão.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Carlos pensou primeiro em escrever uma carta a Mª Eduarda a terminar a relação entre eles, enviando-lhe dinheiro. Por fim, após muito refletir, decidiu deslocar-se aos Olivais. Confidenciando com Carlos, Ega assegurou-lhe que teria sido o Dâmaso o autor da carta anónima dirigida a Castro Gomes e então Carlos lembrou-se da conversa de Taveira, em que ele lhe contava sobre insinuações de Dâmaso, a propósito de se preparar um grande escândalo em Lisboa, envolvendo tiros e um duelo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Baptista preparou então a tipóia e acompanhou Carlos aos Olivais. Quando estavam a chegar à quinta apareceu Melanie, que estava à procura de uma carruagem que levasse Mª Eduarda ao Ramalhete. Depois da visita de Castro Gomes, Mª Eduarda tinha ficado muito nervosa e chorosa, querendo morrer. Melanie foi confidenciando que Mª Eduarda já não levantava o dinheiro que Castro Gomes lhe enviava, por isso Carlos a tinha encontrado um dia à porta do Montepio, onde tinha ido empenhar uma pulseira da senhora.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ao chegar aos Olivais Carlos foi encontrar Mª Eduarda debulhada em lágrimas e ela quis-lhe contar o seu passado, mostrando que a mãe é que tinha sido a culpada da sua desgraça. Mª Eduarda em choro pediu perdão a Carlos, relembrando o dia em que tinha tentado falar com ele, insistindo que tinha algo para lhe dizer, quando se declararam um ao outro. Carlos insistia em mostrar-se ultrajado com a mentira de Mª Eduarda, mas por fim não resistiu mais e, tomado pela emoção, pediu-a em casamento. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Autoras: Flávia Dias, nº 11 e Sónia Pina, nº 26, 11º L3</span></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-14009425551903588992012-04-30T04:08:00.002-07:002012-04-30T04:08:27.274-07:00Resumo do capítulo XIII d'Os Maias<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Este capítulo dá conta da bisbilhotice de Dâmaso, que continua a apregoar em Lisboa a história dos amores de Carlos e Mª Eduarda, mostrando-se despeitado e humilhado no seu orgulho pelo facto de ter sido rejeitado, ele que se considerava irresistível entre as mulheres.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Carlos cruza-se com Dâmaso na rua, que está acompanhado de Gouvarinho e de Cohen, e ameaça-o de lhe arrancar as orelhas. Dâmaso reage de um modo cobarde, como é próprio do seu caráter. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Chega depois o dia em que Carlos leva Mª Eduarda a conhecer a quinta dos Olivais, tendo os dois decidido chamar-lhe a Toca. No dia seguinte o aniversário de Afonso reúne os seus amigos no Ramalhete e Afonso comunica a sua decisão de ir passar uns dias à quinta de santa Olávia. Baptista <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>avisa Carlos que tem alguém à porta, numa carruagem, que lhe quer falar. Trata-se da madame Gouvarinho, que deseja obter explicações sobre as faltas de Carlos aos encontros. No final despedem-se abruptamente e a condessa dirige insultos a Carlos, ameaçando vingar-se. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-6099328883248440232012-04-30T04:06:00.000-07:002012-04-30T04:07:35.974-07:00Resumo do capítulo XII d'Os Maias<div style="border-bottom: windowtext 1pt solid; border-left: windowtext 1pt solid; border-right: windowtext 1pt solid; border-top: windowtext 1pt solid; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding-bottom: 1pt; padding-left: 4pt; padding-right: 4pt; padding-top: 1pt;">
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">
<span style="font-family: Calibri;">Neste capítulo os dois apaixonados assumem finalmente o seu amor um pelo outro. Entretanto, para que este amor possa escapar à exposição pública, Carlos aluga ao Craft a sua quinta nos Olivais e compra-lhe os móveis e as coleções, para lá instalar Mª Eduarda. </span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Carlos estava a regressar ao seu Ramalhete e encontrou Ega no seu quarto. Carlos e Ega abraçaram-se, mas Ega disse que apenas vinha a Lisboa por uns dias. De seguida perguntou a Carlos se tinha quarto para ele, ali no Ramalhete, apesar de estar instalado no Hotel Espanhol. Claro que a resposta de Carlos foi positiva.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ega tinha viajado de comboio, onde encontrara a Madame Gouvarinho. Ega começou a “picar” Carlos por causa da senhora Gouvarinho, e Carlos disse que nunca tinha tido nada para além de relações superficiais com essa senhora. Carlos também informou Ega sobre o regresso dos Cohen, mas Ega já sabia da novidade, supondo-se que talvez fosse esse o motivo da sua vinda para a capital. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Ega foi então cumprimentar Afonso, que o questionava sobre o facto de ele não concluir os seus livros. Afonso incitava os dois jovens a fazerem algo pelo país, lamentando a inércia em que eles se afundavam.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Numa segunda-feira chuvosa, Ega e Carlos foram ao jantar dos Gouvarinho. Enquanto estavam a caminho, Ega perguntou a Carlos sobre uma tal brasileira, na companhia da qual Dâmaso dissera que ele passava todas as manhãs. Dâmaso andava a espalhar no Grémio que Carlos se interpusera entre ele e essa senhora, aproveitando a sua ausência para a conquistar e que ela teria preferido Carlos por ele ser mais rico. Carlos percebeu então como a sua relação com a Mª Eduarda começava a ser enxovalhada pela “ tagarelice “ e impertinência de Dâmaso.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Enquanto se dirigiam à mesa, à hora do jantar, madame Gouvarinho tomou o braço de Carlos e aproveitou logo para lhe fazer alusões à “ brasileira “. Durante a refeição falou-se sobre viagens, a propósito de países como a Rússia e a Holanda, e sobre um livro que censurava a colonização portuguesa em África. Então debateram sobre a escravatura, defendida por Ega e condenada pelo deputado Sousa Neto, representante da Administração Pública, que tinha a seu cargo a Instrução. Falaram ainda de criados e do gosto por paradoxos. O conde Gouvarinho tentava lembrar-se de um paradoxo brilhante, da autoria de um senhor Barros, ministro do reino, mas atraiçoava-o a sua falta de memória. Comentou-se a sobremesa, que estava deliciosa, e falaram também de animais, a propósito de um cão que pertencia a madame Gouvarinho e que já tinha morrido, causando-lhe um enorme desgosto. Entretanto a condessa de Gouvarinho pertencia à Sociedade Protetora de Animais e Ega declarou pertencer à Sociedade de Geografia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O ambiente tornou-se mais descontraído e, no meio do clamor das conversas, Carlos explicou à condessa que a razão para frequentar a casa da senhora de quem Dâmaso falava se devia aos seus serviços de médico, uma vez que a governanta estava doente. Aliás até tinha sido o Dâmaso que primeiro o levara à família, para tratar da filha dessa senhora. Assim, Carlos e a madame Gouvarinho acabaram por se reconciliar e o pé da condessa já apertava o de Carlos, mostrando o desejo de uma aproximação. A mulher de Sousa Neto continuava a falar da Rússia, tendo-se depois percebido as razões da sua preocupação com esse país, porque o seu filho ia como segundo-secretário para a legação de São Petersburgo. D. Maria da Cunha comentava entre dentes que ele era um rapaz medíocre, que nem francês sabia falar. Ao café, Sousa Neto mostrou a Carlos o seu prazer em tê-lo conhecido, falando-lhe também no avô e nos pais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Abordou-se depois o tema das mulheres e Ega afirmou que a mulher não precisava de instrução, tendo apenas o dever de ser bela, “ cozinhar e amar bem “. O conde concordava, dizendo que o lugar da mulher era “ junto do berço, não na biblioteca “. Ega entretanto questionava Sousa Neto a propósito de Proudhon, um filósofo francês muito lido na época, que tinha escrito sobre o amor. Não querendo revelar a sua ignorância, Sousa Neto procurava fugir às perguntas e declarou não querer discutir com Ega. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Sousa Neto entabulou depois conversa com Carlos, falando de Paris e de Londres e pedindo-lhe as suas impressões sobre essas cidades. Mais tarde a condessa Gouvarinho justificou o pretexto de o seu filho estar constipado para pedir a Carlos que o fosse ver. Quando se apanhou sozinha com ele beijou-o e impôs-lhe um encontro para o dia seguinte em casa da sua tia. Entretanto Charlie dormia tranquilamente no seu berço.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Chegaram por fim Teles da Gama e o conde Steinbroken. O resto da noite passou-se no salão, ao som dos fados de Teles da Gama e de melodias da Finlândia. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>No dia seguinte, depois do encontro com a condessa, Carlos correu a casa de Maria Eduarda, que já o esperava, estranhando a sua demora. Carlos conversou animadamente com Rosa e preparava-se para beber chá com Mª Eduarda, quando Domingos veio anunciar a visita de Dâmaso. Então Mª Eduarda mandou responder que não recebia. Depois de o sentirem bater a porta, Mª Eduarda comunicou os inconvenientes daquela casa, tão acessível a visitas importunas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mª Eduarda manifestou o desejo de arranjar uma casa de campo onde pudesse passa os meses de verão com a filha e Carlos lembrou-se logo da casa do Craft, nos Olivais. Depois disso Carlos declarou-se a Mª Eduarda. Maria Eduarda também amava Carlos, mas antes de tudo tinha uma revelação a fazer-lhe. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Carlos interrompeu-a, dizendo-lhe que ela era a eleita do seu coração e que queria fugir com ela e com Rose para um lugar onde pudessem viver tranquilamente o seu amor. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;">No dia seguinte Carlos procurou Craft nos Olivais, para lhe alugar a casa e a quinta e comprar-lhe os seus móveis e decoração. Assim que pôde Carlos foi comunicar a novidade a Mª Eduarda. De repente tudo correspondia a um conto de fadas e entravam naquela casa com luzes acesas e as jarras cheias de flores, sem precisarem de transportar nada. Afonso da Maia aprovou a aquisição do neto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Entretanto Ega estranhava o facto de Carlos não lhe confidenciar nada sobre a sua paixão. Por fim Carlos acabou por contar toda a sua história de amor ao amigo e Ega ficou impressionado, percebendo que Carlos tinha encontrado o seu destino.</span></div>
<br />
<div style="border-bottom: windowtext 1pt solid; border-left: windowtext 1pt solid; border-right: windowtext 1pt solid; border-top: windowtext 1pt solid; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding-bottom: 1pt; padding-left: 4pt; padding-right: 4pt; padding-top: 1pt;">
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">O capítulo XII é decisivo no desenrolar da ação. É imposs</span><span style="font-family: Calibri;">ível resistir-se à dúvida acerca da possibilidade de um final feliz para a ligação de Carlos e Mª Eduarda, já que se começam a desenhar tantos entraves. Por enquanto vamos entregar-nos à ilusão do amor, enquanto pudermos fazê-la durar, e vivê-la com a intensidade que ela merece.</span></div>
</div>
<br />
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;">Autora:</span> <span style="font-family: "Calibri", "sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Andresa Pereira, nº 3, 11º L3</span></span>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-64397357037607462382012-04-15T14:43:00.000-07:002012-04-15T14:43:06.167-07:00Resumo do capítulo XI d'Os Maias<br />
<div style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">O presente capítulo representa um ponto
alto na ação, uma vez que Carlos conhece finalmente a mulher por quem se sentiu
atraído desde o primeiro momento em que a viu. Essa oportunidade surgiu quando
menos se esperava, porque Mª Eduarda enviou um bilhete a Carlos, solicitando os
seus serviços de médico para a governanta miss Sara, que se encontrava doente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A emoção fica ao rubro, quando Carlos se
vê na presença de Maria Eduarda. Nesta altura perguntamo-nos como é que Carlos
conseguirá disfarçar o seu embaraço e manter a pose de médico, escondendo o
encantamento com que absorve as palavras e os gestos da amada, ao mesmo tempo
em que aprecia a sua beleza.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"> </span>Carlos
visita a senhora Castro Gomes, para dar a consulta solicitada no bilhete que
havia recebido, e acaba por descobrir que a senhora se chama Maria Eduarda,
admirando-se com a semelhança existente entre o nome de ambos (Carlos Eduardo /
Mª Eduarda). Carlos descobre também que é a governanta, miss Sara, que se
encontra doente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"> Carlos
conversa com Maria Eduarda e, depois de observar miss Sara, passa-lhe uma
receita e diz-lhe quais os cuidados que deve ter com a governanta, explicando
ainda que ele próprio irá observá-la diariamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"> Nessa
noite Carlos tinha o encontro que a madame Gouvarinho planeara para a
fantástica noite em Santarém, porém Carlos começava já a odiá-la, pela posse
que ela presumia ter sobre ele, tomando decisões que o envolviam. Por sorte, o
senhor Gouvarinho, querendo visitar o sogro, decidiu à última da hora ir com a
mulher para o Porto, o que acabou por beneficiar Carlos. Na estação dos
comboios Carlos também encontrou Dâmaso, que ia ao funeral de um tio. Dâmaso
chegou mesmo a pensar que Carlos estava ali para lhe dar os sentimentos e
Carlos não o desiludiu. Com madame Gouvarinho e Dâmaso afastados, Carlos
poderia assim desfrutar em paz as visitas a casa de Maria Eduarda, para dar
assistência a miss Sara, enquanto ela estivesse doente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"> Nas
semanas seguintes, Carlos foi-se familiarizando com Maria Eduarda, tudo graças
à doença de miss Sara. Ambos falavam das suas vidas e até mesmo dos seus
conhecidos. Entretanto Dâmaso voltou de Penafiel, onde fora ao funeral do tio,
e decidiu ir visitar Maria Eduarda. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">Ao chegar, Dâmaso estranhou a presença de Carlos
naquela casa e a deferência com que parecia ser recebido, estando com
"Niniche" (a cadela de Maria) ao colo, que lhe rosnou e ladrou.
Dâmaso acabou por ficar zangado e cheio de ciúmes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">Carlos foi o primeiro a sair, porque se saturou
do facto de Dâmaso se demorar, impondo a sua presença.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">Sabe-se, no
final do capítulo, que os Cohen regressam de Inglaterra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">Neste
momento da ação justifica-se que o leitor intensifique a avidez com que se
embrenha na leitura, pois surge aqui um ingrediente que a vai colorir e que
consiste na clássica disputa entre dois pretendentes à mesma mulher. Será que
Dâmaso desiste da sua presunçosa pretensão de que pode ter uma aventura com Mª
Eduarda? Aceitará facilmente a preferência de Mª Eduarda por Carlos? Até onde o
irão conduzir os ciúmes? As respostas encontram-se nos próximos episódios.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Autores: Dário Fortes e Leticia, 11º L3</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-49213984604968138462012-04-15T14:41:00.000-07:002012-04-15T14:49:24.827-07:00Resumo do capítulo X d'Os Maias<span style="background-color: #666666;"><br /></span><br />
<div style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt;">
<div class="MsoNormal" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="background-color: #666666; font-family: inherit;">Este capítulo contém o célebre <b>episódio das corridas</b>, um episódio
crítico, onde se apresenta a alta sociedade lisboeta, num evento social que se
presume de civilizado. Querendo parecer chiques, os portugueses imitavam os costumes
estrangeiros, importando as suas modas, neste caso as corridas inglesas de
cavalos. Verifica-se que seriam mais apropriadas as touradas, tendo em conta a
tradição portuguesa e também a facilidade com que afinal “ estalava o verniz “,
mesmo nas pessoas da alta sociedade. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="background-color: #666666; font-family: inherit;"> Ocorre
uma situação caricata e ridícula, quando irrompe uma discussão, sob o pretexto
de que tinha havido “ batota “ nas apostas, havendo insultos e pancadaria. As mulheres
fogem em gritos histéricos, perdendo também a pose e os bons modos. <o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 7.35pt; margin-right: 7.35pt; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 27.8pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<div style="text-align: justify; text-indent: 37px;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 7.35pt; margin-right: 7.35pt; margin-top: 0cm; text-indent: 27.8pt;">
<span style="background-color: #666666;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 7.35pt; margin-right: 7.35pt; margin-top: 0cm; text-indent: 27.8pt;">
<div style="text-align: left;">
<a href="https://encrypted-tbn3.google.com/images?q=tbn:ANd9GcQ91rKEldtTe3XABXMi5chiK_qoS34RAAvJJxjiXZzUviTQMWe4" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="241" src="https://encrypted-tbn3.google.com/images?q=tbn:ANd9GcQ91rKEldtTe3XABXMi5chiK_qoS34RAAvJJxjiXZzUviTQMWe4" width="320" /></a><span style="background-color: #666666; font-size: 12pt;">O capítulo X começa com a narração do
desfecho de um encontro de Carlos com Gouvarinho e revela que Carlos já se
sente farto dela: <i>“E nessa tarde, como não havia ainda outro
esconderijo, tinham abrigado os seus amores dentro daquela tipóia de praça. Mas
Carlos vinha de lá enervado, amolecido, sentindo já na alma os primeiros
bocejos da saciedade. Havia três semanas apenas que aqueles braços perfumados
de verbena se tinham atirado ao seu pescoço – e agora, pelo passeio de S. Pedro
de Alcântara, sob o ligeiros chuvisco que batia as folhagens da alameda, ele ia
pensando como se poderia desembaraçar da sua tenacidade, do seu ardor, do seu
peso…”</i>.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 7.35pt; margin-right: 7.35pt; margin-top: 0cm; text-indent: 27.8pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #666666; font-size: 12pt;">Quando, depois, Carlos ia a descer a rua de S. Roque,
encontrou o marquês. Durante a conversa, Carlos apercebeu-se que a corrida de
cavalos tinha sido antecipada para o Domingo seguinte. Maia ficou contente,
pois daí a cinco dias iria, finalmente, conhecer a mulher que ele vira à
entrada do Hotel Central, pois certamente também iria estar nas corridas, um
acontecimento social tão divulgado. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 7.35pt; margin-right: 7.35pt; margin-top: 0cm; text-indent: 27.8pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #666666; font-size: 12pt;">Enquanto Carlos e o marquês vão falando das
corridas, Maria Eduarda passa no seu <i>coupé</i>,
deixando Carlos ali estagnado a observá-la, enquanto Rose o aponta à mãe,
explicando-lhe, talvez, que fora ele o médico que a tinha consultado: <i>“Carlos
olhou, casualmente; e viu, debruçado à portinhola, um rosto de criança, de uma
brancura adorável, sorrindo-lhe, com um belo sorriso que lhe punha duas
covinhas na face. Reconheceu-a logo. Era Rosa, era Rosicler: e ela não se contentou
em sorrir, com o seu doce olhar azul fugindo todo para ele – deitou a mãozinha
de fora, atirou-lhe um grande adeus. No fundo do coupé, forrado de negro,
destacava um perfil claro de estátua, um tom ondeado de cabelo loiro. Carlos
tirou profundamente o chapéu, tão perturbado, que seus passos hesitaram. “Ela”
abaixou a cabeça, de leve;”.</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; margin-top: 0cm; text-indent: 27.65pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #666666; font-size: 12pt;">No fim de ver passar o <i>coupé</i>, Carlos e o marquês
dirigem-se ao Ramalhete; Maia, pelo caminho, vai traçando um plano para se
encontrar com Maria Eduarda. Chegando ao Ramalhete juntam-se todos, estando
também presente o Dâmaso. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; margin-top: 0cm; text-indent: 27.9pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #666666; font-size: 12pt;">Durante o jantar Carlos vai contar a Dâmaso o seu plano para conhecer
os Castro Gomes: este levá-los-ia até aos Olivais para lhe mostrar a coleção de
Craft e em seguida jantariam no Ramalhete. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; margin-top: 0cm; text-indent: 27.9pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #666666; font-size: 12pt;">Depois do sarau no Ramalhete, chega o dia das corridas. Carlos vai ao
hipódromo na esperança de ver Maria Eduarda, mas fica desiludido, pois ela não
aparece. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; margin-top: 0cm; text-indent: 27.9pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #666666; font-size: 12pt;">É Domingo, um dia quente, com o céu azul. No Hipódromo Carlos fala com
a sua velha amiga D. Maria da Cunha e conhece Clifford, que era o dono do
cavalo que tinha mais expectativas de ganhar e por causa de quem as corridas
tinham sido antecipadas.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; margin-top: 0cm; text-indent: 27.9pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #666666; font-size: 12pt;">Entretanto, a Gouvarinho diz a Carlos que seu pai faz anos e ela tem de ir
ao Norte. Propõe-lhe então que se encontrem na estação e que sigam juntos no
comboio até Santarém, onde passarão a noite juntos; depois, ela seguirá até ao
Porto e ele regressará a Lisboa. Carlos hesita. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; margin-top: 0cm; text-indent: 27.9pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #666666; font-size: 12pt;">Houve algumas complicações durante a prova das corridas, que causaram
uma desordem, provando-se, assim, que as pessoas de sociedade que ali estavam,
embora pretendessem dar-se ares de civilizadas, facilmente perdiam a postura,
deixando “ estalar o verniz “.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; margin-top: 0cm; text-indent: 27.9pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #666666; font-size: 12pt;">Carlos, para animar as corridas, decide apostar num cavalo que aparentemente
não promete sair vencedor, mas, surpreendentemente, o animal acaba por ser o
primeiro a chegar à meta e Carlos consegue ganhar muito dinheiro. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; margin-top: 0cm; text-indent: 27.9pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #666666; font-size: 12pt;">Aqui podemos aplicar o provérbio “Sorte no jogo, azar no amor ”. Este
é o primeiro presságio do capítulo: <i>“- Ah, monsieur – exclamou a vasta
ministra da Baviera, furiosa – mefiez-vous… Vous connaissez le proverbe:
heureux au jeu…” </i><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; margin-top: 0cm; text-indent: 27.9pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #666666; font-size: 12pt;">Entretanto Carlos vai falar com Dâmaso e ele conta-lhe que Castro Gomes
partira para o Brasil e que Maria Eduarda está num apartamento no prédio do
Cruges.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; margin-top: 0cm; text-indent: 27.9pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #666666; font-size: 12pt;">De regresso a casa, Carlos pensa na desculpa de querer falar com Cruges, só
para poder passar pelo prédio onde também está Maria Eduarda, alimentando assim
a esperança de a ver. No entanto, quando chega ao prédio, a criada diz que
Cruges não está e Carlos acaba também por não ver Maria Eduarda.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; margin-top: 0cm; text-indent: 27.9pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #666666; font-size: 12pt;">Carlos regressa ao Ramalhete, onde encontra Craft. Um criado
entrega uma carta a Carlos. Ao abri-la depara com uma agradável surpresa, pois
a autora é a senhora Castro Gomes, que lhe pede para ir consultar na manhã
seguinte uma pessoa de família que se encontra doente. Carlos resplandece de
tal modo de felicidade que Craft percebe que lhe terá acontecido algo de muito
bom. Respondendo a Craft, dá-se então um segundo presságio, nas palavras de
Carlos:<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; margin-top: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #666666;"><i><span style="font-size: 12pt;">“- A gente, Craft, nunca sabe se o que lhe sucede é, em definitivo, bom ou
mau</span></i><span style="font-size: 12pt;">.<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; margin-top: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #666666;"><i><span style="font-size: 12pt;">-Ordinariamente é mau</span></i><span style="font-size: 12pt;">.”<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; margin-top: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #666666;"><br /></span></div>
</div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1pt; border-image: initial; border-left-color: windowtext; border-left-style: solid; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: solid; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: solid; border-top-width: 1pt; margin-left: 7.5pt; margin-right: 7.5pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 4pt; padding-right: 4pt; padding-top: 1pt;">
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; margin-bottom: 0.0001pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #666666; font-size: 12pt;">Prefigura-se, então, o tão ansiado encontro entre
Carlos e Mª Eduarda, as duas personagens entre as quais o leitor já adivinhou a
existência de uma grande atração. É altura de nos embrenharmos nesta história
de amor. <o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #666666; color: #999999; font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: #666666;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: #666666;">Autores: Carlos Tavares, nº 5; Rúben Silva, nº 23, 11ºl3</span><span style="background-color: #999999;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com47tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-90872980710490027332012-03-30T15:13:00.001-07:002012-03-30T15:13:23.264-07:00Resumo do Capítulo IX d'Os Maias<br />
<div style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt;">
<div class="MsoNormal" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><i><strong>Acontecimentos importantes neste capítulo:</strong><strong><o:p></o:p></strong></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><i><strong>-É descoberto o romance de Ega com Raquel
Cohen, a mulher do banqueiro Cohen;</strong><strong><o:p></o:p></strong></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><i><strong>-Carlos fica mais próximo da família Castro
Gomes, quando é chamado a dar uma consulta à pequena Rose;</strong><strong><o:p></o:p></strong></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><strong><span style="font-family: inherit;"><i>-Acende-se o romance entre Carlos e a madame
Gouvarinho.</i></span></strong><b><o:p></o:p></b></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">Já no Ramalhete, no final da semana, Carlos recebe uma
carta a convidá-lo para jantar no Sábado
seguinte nos Gouvarinhos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">Entretanto chega Ega, preocupado em arranjar uma
espada conveniente para o fato que leva nessa noite ao baile dos Cohen, em
honra dos anos de R<span style="font-size: small;">aquel Cohen. Dâmaso também aparece de repente, pedindo a
Carlos para ver um doente "daquela gente brasileira", os Castro
Gomes. Trata-se da filha, a menina Rosa. Os pais tinham partido essa manhã para
Queluz, a visitar o palácio.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12pt;">Ao chegar ao Hotel, Carlos verifica que a pequena já
estava ótima. Carlos dá uma receita a Miss Sara, a governanta.</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://teresamarques2009.files.wordpress.com/2009/03/baile-dos-cohens.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="170" src="http://teresamarques2009.files.wordpress.com/2009/03/baile-dos-cohens.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: inherit;"> Às 10 horas da
noite, ao preparar-se para o baile de máscaras, aparece Ega (mascarado de
Mefistófeles / diabo), dizendo que o Cohen o expulsara da sua casa (ao que
parece, descobrira o caso dele com Raquel, a sua mulher), e Ega quer desafiar o
Cohen para um duelo, mas Carlos e Craft desmotivam-no. Carlos e Craft fazem ver
a Ega que Cohen é que pode realmente querer um duelo, pelo facto de ser o
ofendido a quem Ega traíra, sendo amante da sua mulher.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12pt;">Na manhã seguinte ficam à espera que chegue o aviso
para o esperado desafio, mas realmente nada acontece, exceto a vinda da criada
de Raquel Cohen, a anunciar que a senhora tinha sido espancada pelo marido e
que partiam nesse dia para Inglaterra, deixando Portugal. Ega dorme nessa noite
no Ramalhete e decide deixar Lisboa.</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: 12pt;"> Na
semana seguinte, só se ouve falar do Ega e do seu comportamento imoral. Todos
lhe “ caem em cima" e, além disso, só lhe acontecem desgraças, pois está
completamente arruinado, precisando mais uma vez de recorrer à generosidade de
Carlos, pedindo-lhe dinheiro emprestado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: inherit;"> Carlos vai
progressivamente ficando íntimo dos condes de Gouvarinho. Ele visita a
Gouvarinho e dá-lhe um tremendo beijo, mesmo antes da chegada do conde
Gouvarinho.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt;">
<div class="MsoNormal" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><b><span style="font-size: 12pt;">Pistas para os
próximos episódios</span></b><span style="font-size: 12pt;">:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: inherit;">-Como irá Ega superar o desaire provocado pela descoberta do seu romance
com Raquel Cohen?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: inherit;">-Será que Carlos vai finalmente ser apresentado a Maria Eduarda?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom-style: none; border-color: initial; border-image: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 12pt;">Sondemos os próximos capítulos.</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Autores: Ariana Vaz, Miguel
Belo, 11º L3</span><a href="" name="_GoBack"></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-21406721218698215842012-03-30T15:07:00.001-07:002012-03-30T15:17:43.639-07:00Resumo do Capítulo VIII d'Os Maias<span style="background-color: #666666;"><br /></span><br />
<div style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">Este capítulo relata o <b>episódio da ida a Sintra</b>. Carlos
convida o maestro Cruges para um passeio na vila, na esperança de aí encontrar
Maria Eduarda, que passeia por aquelas paragens, tendo Dâmaso como cicerone.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">Carlos fica desiludido
com o passeio, pois não consegue satisfazer a sua expetativa de se cruzar com a
mulher que domina os seus pensamentos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">Apercebemo-nos que Sintra
era um espaço propício a encontros fortuitos com mulheres, como se depreende da
estadia de Eusebiozinho e do jornalista Palma Cavalão no hotel Nunes,
acompanhados de duas espanholas. <o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">Numa
manhã, por volta das oito horas, pontualmente, Carlos parava o <i>break</i> na rua das Flores, diante do
conhecido portão da casa do Cruges (conhecido no Ramalhete como “ o maestro “),
mas o senhor Cruges já não morava ali.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;"> Carlos
foi então informado por uma criada que o senhor Cruges tinha ido viver para a
rua de S. Francisco. Durante um momento, desesperado como estava, Carlos chegou
a pensar em partir sozinho para Sintra.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;"> Já
na rua de S. Francisco, Carlos esperou durante um quarto de hora, até que por fim
o maestro desceu a correr, sendo admoestado, de cima, pela voz da mãe, que lhe
pedia para não se “ esquecer das queijadas “.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;"> Cruges
subiu precipitadamente para a almofada, ao lado de Carlos. Estava uma manhã
muito fresca, toda azul e branca, sem uma nuvem, com um lindo sol que não
aquecia. O maestro desde os nove anos que não ia a Sintra. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;"> Pouco
a pouco o sol elevava-se e eles iam vencendo a estrada, acabando por chegar à
Porcalhota, onde o maestro ansiava banquetear-se com o famoso coelho guisado.
Carlos, para lhe fazer companhia, aceitou apenas beber uma chávena de café.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;"> Carlos
só pensava no motivo que o levara a Sintra. Havia algum tempo que ele não
avistava uma certa figura e que não encontrava o negro profundo dos seus olhos,
que se tinham fixado nos dele. Supunha ele que ela estava em Sintra e não
esperava nem desejava nada, apenas querendo cruzar-se com ela.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://sp9.fotolog.com/photo/25/9/41/caosmart/1271108259325_f.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: #666666; color: white;"><img border="0" height="150" src="http://sp9.fotolog.com/photo/25/9/41/caosmart/1271108259325_f.jpg" width="200" /></span></a><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;"> Depois
de algum tempo de viagem chegaram às primeiras casas de Sintra. Cruges estava
desejoso de ficar no hotel <i>Lawrence</i>,
mas Carlos, imaginando que aí estaria hospedada a mulher dos seus sonhos e para
não dar a entender que andava a segui-la, defendeu que era preferível irem para
o hotel Nunes, onde se comia muito bem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;"> À
porta do Nunes, Carlos precipitou-se para a entrada, perguntando ao criado se
ele conhecia o senhor Dâmaso Salcede, tendo o criado respondido que ele estaria
no hotel <i>Lawrence</i>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;"> No
hotel Nunes, Carlos e Cruges surpreenderam Eusebiozinho e o diretor do jornal “
Corneta do Diabo “ acompanhados de duas prostitutas espanholas. Eusebiozinho
chegou a mostrar-se envergonhado, inventando desculpas para justificar o facto
de estar ali.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;"> Às
duas horas Carlos e Cruges saíram do hotel para fazerem um passeio a Seteais.
Alimentando a secreta esperança de vislumbrar Maria Eduarda, em frente do <i>Lawrence,</i> Carlos retardou o passo, para
mostrar o hotel a Cruges. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;"> À
media em que iam caminhando, observavam as belíssimas paisagens de Sintra.
Durante o passeio, cruzaram-se com o poeta Alencar, que os acompanhou na
caminhada. Pensaram em subir ao palácio da Pena, mas Carlos teve ainda o
cuidado de voltar à Lawrence, tendo aí obtido a informação de que os Castro
Gomes, acompanhados de Dâmaso, tinham partido para Mafra e de lá iriam para
Lisboa, pois a senhora estava em cuidados com a filha.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;"> Então
o espaço idílico de Sintra perdeu repentinamente o interesse para Carlos
(espaço psicológico), que se mostrou saturado do passeio, querendo regressar
rapidamente a Lisboa. No caminho de regresso, de repente soou a voz de Cruges,
que lamentava o facto de se ter esquecido das queijadas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #666666; color: white;"><br /></span></div>
<div style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">Continua a ser adiado o
encontro entre Carlos e Maria Eduarda. Nesta altura espera-se que a curiosidade
do leitor esteja ao rubro. Avencemos na leitura do próximo capítulo.<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">Autoras: Anastasia Gladka, nº 2, 11º L3, e Jóia Dabó, nº 14,
11º L3</span><o:p></o:p></span></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com24tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-30330541994958459322012-03-30T14:39:00.000-07:002012-03-30T15:16:32.772-07:00Resumo do Capítulo VII d’Os Maias<span style="background-color: #666666;"><br /></span><br />
<div style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;"><span class="apple-converted-space"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;">Sumário
dos acontecimentos mais importantes</span></b></span><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;">:<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">-Craft, um <i>gentleman</i>
inglês, e também Dâmaso (protótipo do novo rico), tornam-se frequentadores do
Ramalhete;<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">-Os Castro Gomes, que estavam no Porto, regressam
a Lisboa e Carlos cruza-se no Aterro com a mulher cuja imagem ocupa
permanentemente a sua mente;<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">-Ega ocupa-se com a organização de um baile de
máscaras, na casa dos Cohens;<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">-A condessa Gouvarinho serve-se do pretexto de
que o filho está doente, para poder aproximar-se de Carlos, visitando-o no seu
consultório;<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">-Carlos sabe que a senhora Castro Gomes está em
Sintra e convida Cruges para um passeio na vila, na esperança de poder rever a
mulher dos seus sonhos.<o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #666666;"><span style="color: white;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;"><span class="apple-converted-space"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;">A ação narrada no capítulo VII inicia-se no Ramalhete,
com </span></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;">Afonso e Craft a jogarem uma partida de xadrez depois do
almoço. Craft torna-se assim íntimo da casa dos Maias e, à sua semelhança,
também Dâmaso começa a frequentar esta casa, seguindo Carlos para todo o lado e
procurando imitá-lo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">Carlos,
que tem poucos doentes, deixa de investir tanto no consultório e, face aos
boatos lançados por médicos ‘rivais’ de que ele fazia horríveis experiências
com os doentes, abandona um pouco a investigação no laboratório. Assim, dedica
então os seus dias a escrever o seu livro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">Os
Castro Gomes regressam a Lisboa, depois de uma ida ao Porto.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">Ega,
que anda ocupado com a organização de um baile de máscaras na casa dos Cohen,
vai ao Ramalhete pedir dinheiro emprestado a Carlos, para pagar uma dívida que
tem com Eusebiozinho. Os cinco convivas presentes acabam por pôr a conversa em
dia e os que tencionam ir ao baile de máscaras decidem sobre se vão e como vão
mascarados ao acontecimento na casa dos Cohen.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">Dâmaso
deixa de aparecer no Ramalhete por uns tempos e ninguém sabe dele. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;"> Carlos avista Maria Eduarda, num dia em que
passeia pelo Aterro, na companhia de Steinbroken. Para Steinbroken, o Aterro
estava particularmente monótono e triste naquele dia, mas, contrariamente,
Carlos considerou-o lindo, puro e perfeito, depois de ter visto a sua musa.
Numa segunda visita ao Aterro, Carlos vê novamente Maria Eduarda, acompanhada
do marido. A partir dessa altura desloca-se várias vezes, durante a semana, ao
Aterro, na esperança de ver novamente Maria Eduarda. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">A
condessa Gouvarinho, com a desculpa de que o filho se encontra doente, procura
Carlos no consultório. Carlos examina o menino e percebe que este está bem de
saúde, tendo apenas uma borbulhinha no pescoço. A visita ao consultório é,
portanto, apenas um pretexto de madame Gouvarinho para se aproximar de Carlos e
ter um romance com ele.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">À saída
do consultório, Carlos vê Dâmaso num <i>coupé.
</i>Numa subtil<i> </i>alusão a Maria
Eduarda<i>, </i>Dâmaso diz-lhe, de passagem,
que anda a ter um romance com uma linda mulher.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">Ao
serão, no Ramalhete, joga-se dominó, ouve-se música e conversa-se. No meio da
conversa, Carlos fica a saber que a mulher com quem Dâmaso diz ter por aí um
romance é a Sra. Castro Gomes.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">Carlos,
indignado com a falta de fidelidade de Dâmaso, por este ter criticado e
repugnado dias antes a família Castro Gomes, fica furioso. Este convida então
Cruges a ir a Sintra no dia seguinte, pois tomara conhecimento, por intermédio
de Taveira, que Maria Eduarda aí se encontrava na companhia de seu marido e de
Dâmaso.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #666666;"><span style="color: white;"><br /></span></span></div>
<div style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;"><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;">Previsões para os próximos episódios</span></b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;">:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;">-Afigura-se que o ba</span>ile de
máscaras vai ser um acontecimento social importante, badalado na imprensa da
época;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">-Prevê-se um romance entre
Carlos e a madame Gouvarinho;<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">-Em relação a Maria Eduarda,
aconselha-se a leitura dos próximos capítulos, para se desvendar se Carlos vai
realmente conseguir cruzar-se com ela…<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="background-color: #666666;"><span style="color: white;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="background-color: #666666; color: white; font-family: inherit;">Autoras: Catarina Rodrigues, nº 7,
e Maria Inês, nº 17, 11º L3</span></span></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com46tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-67547724239576467702012-03-30T14:33:00.003-07:002012-03-30T14:33:41.444-07:00O meu êxito pessoal<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt;"> Os fatores que interferem no nosso êxito pessoal
são principalmente a educação, o otimismo e, acima de tudo, a perseverança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt;"> Embora haja pessoas a quem não foi preciso nem
boa educação, nem perseverança, nem o otimismo, nem qualquer outro factor que
as levasse ao êxito, tendo contado apenas com a sorte, isso não acontece a
todos e por isso devemos dizer que, mesmo que a sorte não nos calhe, devemos
persistir e não desistir de procurá-la, para, quem sabe, a podermos alcançar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.fabiosalvador.com.br/fotos/de_hemisferios_cerebais_1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.fabiosalvador.com.br/fotos/de_hemisferios_cerebais_1.jpg" width="302" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt;">O
êxito pessoal será influenciado pela educação, porque estamos num mundo em que
a educação é um factor indispensável, seja para o sucesso ou para qualquer
outro fim. A educação leva-nos a atingir seja o que for, sendo assim importante
sabermos respeitar, estar, falar com as pessoas ou apenas saber ouvir com atenção,
sem criticar ou descriminar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt;"> Além da educação importa também o otimismo e a
perseverança. O otimismo ajuda bastante, pois, só de pensarmos positivo e
acreditarmos seja no que for, aquilo que desejamos acabará por se realizar! E a
perseverança também é importante para atingirmos o que queremos, mas para isso
temos de persistir e nunca desistir dos nossos objetivos!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt;">Em suma, o êxito pessoal será
principalmente o resultado da interferência destes três fatores e cada um que o
alcançar deverá sentir-se orgulhoso de si próprio e dar graças a Deus pela sua
persistência, otimismo e principalmente pela sua ótima educação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt;">Autora: Letícia Duarte, nº 16, 11º L3<o:p></o:p></span></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-82374893452006848022012-03-30T14:30:00.002-07:002012-03-30T14:30:46.247-07:00Arte<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="http://www.ufmg.br/online/arquivos/TANTU%20DE%20ARTE-foto.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://www.ufmg.br/online/arquivos/TANTU%20DE%20ARTE-foto.jpg" width="238" /></a><span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">A arte é uma criação humana com valores
estéticos (beleza, equilíbrio, harmonia e revolta) e demonstra as emoções
humanas. Apresenta-se em várias formas, nomeadamente a música, escultura,
arquitetura, etc.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">A arte é muito importante para o Homem.
Através da arte o ser humano pode aperfeiçoar os sentidos, como por exemplo a
visão, a audição, etc. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">A nossa capacidade de imaginação
permite-nos criar obras fantásticas e a arte vem de há muito tempo (desde antes
de Cristo). Podemos constatar que, com a evolução do homem, os sentidos
artísticos foram melhorando.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Enfim,
a arte é magnífica, mas difícil de realizar, pois é preciso talento e muita
prática, para se conseguir ser um artista perfeito. De qualquer modo devemos
reconhecer que, sem ela, o Homem seria uma pessoa mais ignorante.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">(126
palavras: Este texto poderia ser mais enriquecido com argumentos e exemplos,
podendo assim atingir o número mínimo de palavras exigido num texto de opinião.
De qualquer modo o primeiro passo está dado e novos textos virão…).</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 18pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Autor:</span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 18pt; line-height: 115%; text-align: right;"> Tiago Pais nº27, 11º L3</span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 18.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-55227161619806623822012-03-30T14:28:00.003-07:002012-03-30T14:28:45.713-07:00<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Meus caros amigos, aconselho-vos a leitura d`O<i>s Maias</i> pelos seguintes motivos: são uma
</span><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">obra-prima do escritor Eça de Queirós,<span class="apple-converted-space"> um </span>romance que acompanha três gerações de uma família e que trata também
um tema que ainda hoje é tabu, o incesto<i>.<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://static.flickr.com/4043/4676379590_b8ffe9192f.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="227" src="http://static.flickr.com/4043/4676379590_b8ffe9192f.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;"><i><span style="font-size: 14pt;"> </span></i><span style="font-size: 14pt;">Pedro da<i> </i>Maia, filho<i> </i>de Afonso da Maia<i>,<span class="apple-converted-space"> </span></i></span><span style="font-size: 14pt;">prognostica a
decadência da família, quando se apaixona por Maria Monforte, filha de um
negreiro, que vem a fugir com um amante. Pedro, incapaz de ultrapassar o facto
de ter sido abandono, suicida-se. Esta é a trama da intriga secundária, porque
a intriga principal gira à volta dos dois netos de Afonso da Maia, Carlos
Eduardo e Maria Eduarda, que acabam por viver um romance, sem saberem que são
irmãos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: inherit;"> A história da família tem como pano de fundo o
quadro social da vida lisboeta, reproduzido em “ <i>Episódios da Vida Romântica
“</i>, que retratam a sociedade lisboeta do final do século XIX. É na
interligação da ação principal com uma sucessão de acontecimentos de âmbito
social que se proporciona a radiografia da sociedade lisboeta.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: inherit;">Esta obra é a expressão
do tédio e da decadência nacional, espelho do desânimo da Geração de 70 (1870),
transformada no grupo dos "Vencidos da Vida". A história está
organizada em dezoito capítulos, que se podem também acompanhar através dos
vídeos existentes no <i>you tube</i>, com
gravações de momentos de novela brasileira, inspirada neste romance.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: inherit;"> Espero, sinceramente, que experimentem ler
esta obra muito interessante e que apreciem a leitura.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Autor: Rúben
Silva Nº23 11ºL3</span></span><span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-2638434809154869202012-03-30T14:23:00.002-07:002012-03-30T14:23:41.868-07:00Eu sou do contra<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Book Antiqua","serif"; font-size: 13.5pt;">Eu, como toda a
gente, sou contra muita coisa.</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Book Antiqua","serif"; font-size: 13.5pt;">Sou contra o
elevado número de impostos que o nosso governo exige, quando, muitas das vezes,
não se justifica que nos condenem a tanto sacrifício.</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Book Antiqua","serif"; font-size: 13.5pt;">Sou contra os
elevados preços dos produtos base de que precisamos diariamente.</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Book Antiqua","serif"; font-size: 13.5pt;">Sou contra o facto
de as pessoas se verem obrigadas a ter dois ou mais empregos para conseguirem
sobreviver neste país.</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Book Antiqua","serif"; font-size: 13.5pt;">Sou contra a
política, pois acho que os políticos são muitas vezes uns corruptos que nos
tiram o pouco que nós temos e enriquecem à nossa custa.</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
<a href="http://todosjovens.files.wordpress.com/2010/09/contra_a_violencia2.jpg?w=648" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="140" src="http://todosjovens.files.wordpress.com/2010/09/contra_a_violencia2.jpg?w=648" width="200" /></a><span style="font-family: "Book Antiqua","serif"; font-size: 13.5pt;">Sou contra a
violência doméstica e os maus-tratos que sofrem algumas mulheres, crianças e
pessoas mais frágeis de todo o mundo.</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Book Antiqua","serif"; font-size: 13.5pt;">Sou contra os
condicionalismos que forçam os nossos jovens abandonar o país para ir à procura
de trabalho, porque o nosso país não lhes dá as oportunidades merecidas pelas
quais estudaram anos a fio.</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Book Antiqua","serif"; font-size: 13.5pt;">Sou contra as
pessoas que praticam atos sem perdão e que, depois, dizem que foi em nome do
seu deus ou por um bem maior.</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Book Antiqua","serif"; font-size: 13.5pt;">Eu sou contra tantas
coisas que é quase impossível enumerá-las a todas, pois são tantas as que estão
mal no mundo!</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Book Antiqua","serif"; font-size: 13.5pt;">Enfim! Sou como
qualquer outra pessoa que é contra tudo o que está mal neste país e neste mundo,
mas que, por mais que fale, poucos ouvirão as suas palavras.</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-indent: 35.45pt;">
<span style="text-indent: 35.45pt;">Autora: </span><span style="font-family: 'Book Antiqua', serif; font-size: 13.5pt; text-indent: 35.45pt;">Rita Costa Nº22
11ºL3</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-21605157469008140442012-03-30T14:21:00.000-07:002012-03-30T14:21:49.234-07:00Do Contra<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 16pt;">Eu sou do contra,</span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 16pt;"><span style="font-family: inherit;">Contra a existência de gente bilontra,<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 16pt;"><span style="font-family: inherit;">Contra a quebra do direito humano,<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 16pt;"><span style="font-family: inherit;">Seja por maldade ou por engano.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 16pt;"><span style="font-family: inherit;">Não
adiro a grupos farsantes<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 16pt;"><span style="font-family: inherit;">Fujo a ambientes degradantes,<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 16pt;"><span style="font-family: inherit;">Oponho-me ao gozo e aos apupos<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 16pt;"><span style="font-family: inherit;">Distancio-me sempre desses grupos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 16pt;"><span style="font-family: inherit;">Sou
contra uma sociedade corrupta<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 16pt;"><span style="font-family: inherit;">Sem vontade nem opinião,<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 16pt;"><span style="font-family: inherit;">Precisa-se de uma mudança abrupta,<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 16pt;"><span style="font-family: inherit;">Algo para restaurar o atual conceito de
cidadão.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 16pt;"><span style="font-family: inherit;">É
com tristeza que vejo desunião<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 16pt;"><span style="font-family: inherit;">Com uma inacreditável dimensão.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 16pt;"><span style="font-family: inherit;">Quem procura uma solução sempre encontra,<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 16pt;"><span style="font-family: inherit;">E eu procuro, pois eu sou do contra.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: inherit;">Autor: Rafael Fernandes, nº 21, 11º L3</span><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-27105686239385793212012-03-30T14:13:00.000-07:002012-03-30T14:13:11.035-07:00A História dos Escuteiros: O que são, realmente, os Escuteiros<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="pt" style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: inherit;">Sabem o que são os escuteiros? <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="pt" style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: inherit;">Aos 6 anos as crianças são inscritas pelos pais num
movimento que não sabem em que consiste ou mesmo como funciona.São inscritas
nos escuteiros por 3 razões, em função dos interesses dos pais: porque os pais
tiveram amigos que recomendaram os escuteiros como uma fonte de educação para
um maior desenvolvimento da criança; porque frequentaram os escuteiros e têm
deles boas recordações; porque encaram os escuteiros como um depósito das crianças durante o fim de
semana.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="pt" style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: inherit;">Aos 6 anos, muitas vezes ainda sem se saber ler e escrever, pouco se sabe
acerca dos escuteiros, mas, para se atingir a promessa de lobito, não é preciso
de muito, basta conhecerem-se algumas leis e agir-se de acordo com elas. Mas
afinal o que é isto dos escuteiros?E o que são os lobitos?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;">
<span lang="pt" style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: inherit;"> Os
lobitos são frequentados dos seis aos dez anos. Esses lobitos são uma secção
que tem como ìdolos" patronos “ ou personagens conheçidas, nomeadamente
figuras que marcam e continuam a marcar a infância de todos, como por exemplo
desenhos animados do Livro da Selva, que mostram a realidade sobre como viver a vida e ajudar os outros.Nos
lobitos pouco se sabe acerca do que é realmente o escutismo e do que lá se
pratica.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="pt" style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: inherit;">Quando chegam aos dez anos, as crianças passam para os
exploradores, uma secção dos 10 aos 14 anos de idade, onde assumem um compromisso muito maior do que o anterirmente
realizado, compromentendo-se com Deus a pátria e a igreja.A partir dos exploradores
tudo começa a ser diferente, pois aprende-se a cozinhar, a montar uma tenda ou
até mesmo a montar uma mesa só com varas e cizal. Aprendem-se mil e uma coisas,
entre elas a ser leal e solidário para com os outros e, a partir desse momento, os jovens ficam
realmente preparados para entender mais sobre o que é o escutismo e crescer
como jovens e sobretudo como seres humanos .<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="pt" style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: inherit;">E,quando se atingem os 14 anos, chega finalmente o
momento mais esperado, entrando-se na grande secção dos pioneiros, à qual
pertencem jovens audazes e aventureiros, com idades comprendidas entre os 14 e
os 18 anos, sobre os quais sempre se ouviram histórias empolgantes. Esses
jovens deixam de ser meros rapazes que simplesmente acompanham os outros nos
escuteiros, para passarem a ser seus grandes amigos. É isso que são os
pioneiros, um grupo de jovens que já são muito amigos, porque se conhecem muito
bem desde os 6 anos. Chega a construir-se um autêntica faternidade e é nisso
que consiste o escutismo, um grupo de pessoas com os mesmo ideias,mas ao mesmo
tempo tão diferentes uns dos outros, sem no entanto deixarem de ser amigos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="pt" style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: inherit;">O escutismo é realmente um movimento capaz de
impulsionar a vida dos jovens e melhorá-la, assim como a eles própios, tornando-os melhores. São jovens
e crianças que partilham músicas,aventuras histórias e até mesmo conhecimentos
uns com os outros.Crescem,aprendem e fazem amizades.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;"><span lang="pt" style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;"> Na verdade os
escuteiros são uma grande família e, quando chegam a mais velhos, contam as
suas histórias aos filhos que, quando são novos, talvez não compreendam, mas,
com o passar do tempo, se entrarem nos escuteiros, irão saber o que é realmente
uma faternidade de amigos e companheiros, enfim, verdadeiros camaradas, para o
bem e para o mal.</span><span lang="pt"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="pt" style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;"><span lang="pt" style="font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;">Autores: </span><span style="font-size: 16pt;">Carlos Tavares, nº5, 11º L3</span></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span lang="pt" style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 16.0pt; mso-ansi-language: #0016;"><o:p></o:p></span></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-88089445348053284212012-03-30T14:04:00.001-07:002012-03-30T14:33:56.093-07:00O Amor<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Todos
os seres humanos se questionarão, certamente, sobre o que é o Amor e serão
forçados a reconhecer que o Amor não tem definição, pois é um sentimento inexplicável.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"> Como já reconhecia o nosso ilustre poeta
Camões, o amor é um sentimento contraditório, que nos põe a rir e a chorar ao
mesmo tempo, um sentimento capaz de despertar em nós emoções desconhecidas.
Podemos aprender muito com ele, aprender a confiar, a acreditar, a desejar, a
sonhar de uma maneira diferente...<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"> Todas as pessoas buscam o amor, mas,
simultaneamente, também há quem o tema e receie ser atingido pelas suas
consequências avassaladoras. Realmente, o Amor, sendo um sentimento que
desperta felicidade, também tem o seu lado negativo. Por exemplo, por vezes uma
desilusão amorosa pode ser bastante difícil de superar ou pode ser um momento
que ficará para sempre marcado na nossa vida.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Embora tendo em conta as
desilusões que possa causar, <b>podemos na
verdade concluir</b> que o amor verdadeiro é muito bonito.</span><span style="font-family: 'Comic Sans MS';"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 16pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Autor: Catarina Guterres, nº 6, 11º L3</span></span></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-74639638140314197512012-03-07T16:19:00.002-08:002012-03-07T16:19:42.742-08:00O sonho comanda a vida "texto da turma"<img src="https://encrypted-tbn2.google.com/images?q=tbn:ANd9GcSJMyhcWBwhRVstUS7nQNNv_R7uwSRJc3-mumtvvEs5EUFwzlMz" />
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">A frase “ O sonho comanda a vida “ traduz bem a <b>condição de insatisfação do homem</b>, que
o leva constantemente a criar mundos imaginários e a lutar por atingir aquilo
que não tem, dourando a realidade através da sua fantasia e tentando alcançar
as suas ambições.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">É através dos sonhos que o homem dá significado à
sua vida (<u>Jóia</u>), tentando ir sempre mais além e encontrando forças para
se reerguer e voltar a lutar, quando se depara com dificuldades (<u>Dário</u>).
O sonho é, portanto, <b>um motor da vida
humana</b>, estimulando o espírito e fazendo do homem um criador.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">Sem o sonho de desvendar o desconhecido, de avançar
no conhecimento ou de encontrar soluções para melhorar a vida humana, <u>o
homem nunca teria ido à Lua, Galileu nunca teria descoberto que a terra gira em
volta do sol, a AMI nunca teria sido criada e milhares de pessoas morreriam à
fome e ao abandono </u>(<u>Mª Inês</u>) </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"> As pessoas, <b>para serem saudáveis e felizes</b>,
precisam de alimentar sonhos e de lutar por eles. (<u>Ariana</u>). O homem que goza com os sonhos dos outros não
percebe que a vida se torna árida e vazia, quando se perde a capacidade de
sonhar (Sara).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">Os sonhos “ comandam a vida “, pois, se <b><u>por exemplo</u></b> ambicionamos ser um
polícia ou um médico, temos que nos empenhar para concretizarmos esse objetivo.
(<u>Carlos</u>) </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;"><b>Alimentamos
sonhos desde a mais tenra idade</b>, havendo sempre alguns que se destacam com
mais intensidade e que vão influenciando as nossas decisões. Algumas dessas
decisões implicam escolhas fáceis, mas outras são mais difíceis de sustentar,
porque podem exigir muitos sacrifícios, <b><u>por
exemplo</u></b> quando tem de se optar pela família ou o amor a favor das
ambições (<u>Catarina Tomé</u>). Sejam eles grandes ou pequenos, a
concretização dos sonhos envolve empenho e esforço e por isso fazem-se escolhas
que decidem os caminhos que se seguem (<u>Inês</u>)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit;">Sem dúvida que a luta pelos nossos objetivos nem
sempre é fácil, embora a sabedoria popular alimente a ideia de que “ nada é
impossível “. Desde crianças que somos levados a acreditar nisso, por exemplo
através das mensagens transmitidas pelos desenhados animados, cujas personagens
mágicas vão satisfazendo desejos que levam a outros desejos, numa escalada que
também traz a desilusão, uma vez que a realização de todas as ambições nem
sempre é possível, quando elas se tornam demasiado excessivas ou quando
implicam que se tomem decisões. (<u>Carlos / Sónia</u>) No entanto, como
algumas pessoas costumam dizer, se investirmos muito nos nossos sonhos e, se
acreditarmos neles, muitos deles acabarão por concretizar-se. (<u>Anastásia</u>)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"> Para
concluir, poderemos, então, afirmar, sem questionar, que “ os sonhos comandam a
vida “, porque a maioria das coisas que fazemos é em função do desejo de lhes
darmos realidade. ( <u>Flávia</u>) </span></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-4255040652120010342012-03-05T01:10:00.000-08:002012-04-30T04:11:40.040-07:00Resumo do capítulo VI d'Os Maias<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="color: #00b0f0; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="color: #e69138; font-family: inherit;">Neste capítulo dá-se um encontro à entrada do Hotel Central, em Lisboa, que parece sugerir a chegada de alguma perturbação. Carlos e Craft deparam com a visão de uma lindíssima senhora loira, servida por um preto de “ casaca e calção “ e com uma bonita cadelinha. Que estará esta senhora a fazer em Lisboa, hospedada no Hotel Central e que estranho magnetismo explica o fascínio que ela exerceu em Carlos?</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Carlos decidiu ir visitar <u>Vila Balzac</u>, a casa do Ega, alugada na <u>Penha de França</u>. Ninguém o veio receber, embora lhe parecesse ter ouvido barulhos vindos do interior da casa.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Conforme sugestão do Ega, no dia seguinte Carlos voltou e Ega já o esperava, tendo-o recebido com todas as cerimónias. A casa estava pobre de decoração, como convinha a um filósofo.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Entretanto Carlos tinha estado na casa de Madame Gouvarinho e os dois amigos falaram sobre isso. Carlos tinha experimentado algum interesse por esta mulher, mas acabou por confessar a Ega, que a Madame Gouvarinho logo perdeu para ele o encanto. Este era uma grande defeito de Carlos, que o tornava incapaz de se fixar numa mulher, acabando apenas por ficar amigo de todas.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ega disse a Carlos que ele era como D. Juan, eternamente à procura do amor e, quando julgava encontrá-lo, verificava que se tinha enganado, decidindo continuar à procura, aproximando-se de outras mulheres. Ega lança aqui um prognóstico, dizendo a Carlos que ele pode vir a acabar como D. Juan <span style="color: #c00000;">(outro indício de fatalidade).</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Saíram e, no caminho, encontraram <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Craft, </b>colecionador de bricabraque<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">, </b>que tinha uma bonita casa nos Olivais. Ega ainda quis voltar a casa para oferecer uma bebida, mas Craft libertou-o, dizendo que aproveitava o facto de estar ali para visitar um amigo.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Entretanto Ega convidou-os para um <u>jantar no Hotel Central</u>, no dia seguinte. Entretanto o jantar foi sendo adiado, pois Ega foi incluindo mais pessoas e acabou por transformá-lo numa homenagem ao seu amigo Cohen.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12pt; line-height: 115%;">No dia do jantar, Carlos veio a encontrar Craft numa loja de um hebreu antiquário. Falaram sobre a casa de Craft nos Olivais e do seu precioso bricabraque, mas Craft confessou que queria desfazer-se de tudo aquilo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Entraram então no Hotel Central e nesse momento viram chegar um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">coupée.</i> De dentro saiu uma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">senhora loira</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">muito bonita</b>, que deixou Carlos e Craft num estado de atracção e admiração e arrancou de Craft o elogio em Francês “ três chic “. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em cima, Ega já estava presente, conversando com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dâmaso Salcede, </b>representante do novo-riquismo da época.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Craft comentou o facto de terem visto à entrada do hotel uma mulher bonita, com uma cadelinha ao colo, e Dâmaso, que estava a conversar com Ega, decidiu vangloriar-se de a conhecer. Tratava-se da família dos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Castros Gomes</b> com quem tinha viajado de comboio, vindos de Bordéus. Dâmaso falou no seu interesse por Paris e referiu também o seu tio anarquista, que vivia na capital francesa. Apareceu em seguida o poeta <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alencar</b>, a quem Ega também apresentou Carlos. Alencar ficou emocionado, po conhecer o filho do seu grande amigo Pedro.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Alencar explicou a Carlos que ele tinha tido alguma influência na escolha do seu nome, pois a mãe não tinha querido dar-lhe o nome Afonso, do avô, e então, como ela andava a ler um romance cuja personagem principal era Carlos Eduardo, o último dos Stuarts, Alencar sugeriu-lhe que desse esse nome ao filho. Apareceu por fim <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cohen</b>, o grande convidado do jantar. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Falou-se então de crimes na Mouraria, entre fadistas. Carlos achava que esses crimes mereciam um romance, o que levou à discussão sobre o realismo. Alencar, poeta romântico, era contra o realismo, por mostrar os aspetos feios da realidade. Alencar achava que não se devia mencionar o “ excremento “, enquanto comiam. Craft estava do lado de Alencar, sendo contra o realismo e o naturalismo. Achava que a arte devia ser uma idealização, mostrando as formas mais belas da vida e não as feias. Carlos achava que o mais intolerável no realismo eram os “ ares científicos”, a ideia do positivismo e do experimentalismo. Ega então achava que o realismo ainda devia ser mais científico e dar-se menos à fantasia. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A conversa desviou-se para uma pergunta feita a Cohen, a propósito de empréstimos e Cohem disse mesmo que as grandes fontes de receitas no país eram os empréstimos e os impostos. Carlos então achava que assim o país ia para a bancarrota e Cohen disse que essa bancarrota já ninguém a podia evitar.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Então Ega achava que o melhor era a bancarrota e depois uma revolução que acabasse com a monarquia. Portugal livrava-se depois da dívida e das velhas pessoas. Cohen dizia a Ega para não ser tão radical, já que havia homens de talento no país. Cohen era o director do Banco Nacional e não queria ver assim enxovalhados os homens de talento em Portugal, mas reconhecia que o país precisava de reformas.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ega então achava que era precisa a invasão espanhola e Dâmaso disse que fugiria logo para Paris. Ega riu-se e criticou a cobardia de alguns portugueses, mas Alencar defendia o patriotismo. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os empregados serviram um prato à Cohen, que Ega tinha encomendado em honra do amigo. Por fim serviu-se o café e levantaram-se da mesa. Começaram a falar outra vez sobre literatura e Ega criticava o romantismo. Finalmente Ega discutia com Alencar e quase que haveria pancadaria se os outros não os separassem. Aquele hotel tão chique estava a ganhar um ambiente de taverna, à maneira portuguesa.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A discussão acabou com os dois a fazerem as pazes e a elogiarem-se um ao outro. No final Ega saiu com Cohen e Carlos foi com Dâmaso e Alencar a pé pelo Aterro. Dâmaso não parava de fazer elogios a Carlos, que ao mesmo tempo ia sabendo informações sobre a tal senhora brasileira que tinha visto à entrada do hotel e que Dâmaso disse que conhecia. Dâmaso partiu e Carlos continuou acompanhado de Alencar, que lhe falava do tempo em que era amigo de Pedro. Afastaram-se à porta do Ramalhete. Já no quarto, Carlos lembrou-se da história dos pais, que Ega um dia lhe tinha contado, durante uma bebedeira, a mãe que tinha fugido com outro e o suicídio do pai. Assim que adormeceu começou a sonhar com a senhora que tinha visto à entrada do hotel. Ela passava e o Craft dizia “ Trés chic “.</span></span></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com20tag:blogger.com,1999:blog-743684949043708229.post-73124992695078393402012-03-05T01:08:00.002-08:002012-04-30T04:11:04.814-07:00Resumo do capítulo V d'Os Maias<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="color: #00b0f0; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="color: #e69138;">Neste momento da ação, toma-se contacto com alguns tipos sociais, nomeadamente a família dos Gouvarinhos e dos Cohen, gente da política e da banca. Já agora é importante que se recorde a definição de personagem tipo (personagem que representa um grupo social, pretendendo-se, através dela, criticar os vícios da classe a que pertence). Conhece-se o teatro da vida burguesa, com os seus representantes, entregues a uma vida de diletantismo e de ociosidade. São apontados, como locais de encontro e espaço físico da vida social, o Chiado, o Rossio, os cafés e o teatro de S. Carlos.</span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit; font-size: 12pt; line-height: 115%;">CAPÍTULO V</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>De regresso a casa, após uma visita à sua primeira doente, uma bela rapariga de origem alsaciana, casada com um padeiro do bairro, que tinha sido atingida por uma pneumonia, Carlos ainda veio encontrar o avô envolvido numa partida de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">whist</i> com os seus amigos. Afonso sentia-se grato para com esta doente, que possibilitava o reconhecimento de Carlos como médico, tendo por isso chegado a enviar-lhe umas garrafas de Bordéus.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Carlos pediu informações acerca de Ega, que andava desaparecido, e entretanto Vilaça esclareceu que ele tinha aparecido no escritório, indagando sobre os preços da decoração do consultório de Carlos. Constava-se que Ega pretendia montar casa e, na opinião de Vilaça, ele vinha talvez meter-se na política, mas, segundo D. Diogo, a ocupação de Ega relacionava-se com uma mulher.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>No Ramalhete jogava-se também bilhar e discutia-se política. Cruges alegrou o ambiente com a sua música, tocando piano. Os escudeiros serviam bebidas (St Emilion, Porto, ponche quente), croquetes e sanduíches.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>É feita uma descrição da sala, referindo-se o seu luxo, a sua decoração, estilo Luís XV, as tapearias, as poltronas, etc.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vilaça confidenciou com Eusebiozinho acerca das extravagâncias dos Maias, referindo o facto de Carlos ter “ tomado uma frisa de assinatura “, em <u>S. Carlos</u>, quando afinal ia tão poucas vezes ao teatro, acabando a frisa por ser mais frequentemente ocupada pelos amigos. Gastava-se muito em esmolas, pensões, empréstimos que nunca mais eram pagos, não se fazendo reservas<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de dinheiro, embora a casa tivesse rendimentos bastantes para suportar todas as despesas.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Conversando-se sobre ópera,Taveira fez alusão ao <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">conde Gouvarinho</b>, par do reino, e à sua mulher, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">condessa de Gouvarinho</b>. Este casal também tinha tomado uma frisa de assinatura no teatro, ao lado da de Carlos. Respondendo a uma pergunta de Carlos sobre o seu amigo Ega, Taveira esclareceu ainda que o tinha visto na frisa dos Cohens e fizeram-se comentários sobre a possível aventura de Ega com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Raquel Cohen</b>, mulher do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">banqueiro Cohen</b>. Os convivas foram, entretanto, abandonando o Ramalhete.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O laboratório de Carlos estava finalmente pronto e Carlos tinha entretanto ganho alguma fama de médico, devido à cura de Marcelina, a mulher do padeiro. Tinha, assim, alguns doentes no bairro e recebia algumas visitas no consultório. Os colegas que, a princípio, lhe atribuíam algum reconhecimento, começaram a considerá-lo “ um asno “, devido à sua reduzida clientela. Carlos pouco mais fazia do que ocupar-se dos seus cavalos, do seu luxo e do seu bricabraque (objetos de arte / antiguidades). Para além disto, tinha escrito dois artigos para a “ Gazeta Médica “, planeava escrever um livro com o título “ Medicina Antiga e Moderna “ e sentia-se, ainda, atraído pela ideia de criar uma revista, proposta por Ega, que entretanto se esquivava a discutir este plano, pois andava sempre fugido, sendo visto no teatro na companhia dos Cohen.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ega dizia que andava muito ocupado a procurar casa, mas era visto a deambular constantemente pelo <u>Chiado</u> e pelo <u>Loreto</u>, em jeito de aventura. O romance do Ega já começava a ser comentado no “ <u>Grémio</u> “ e na “ <u>Casa Havanesa</u> “.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Um dia Ega irrompeu pelo consultório de Carlos, para lhe ler um excerto do seu livro, “ Memórias de um Átomo “, um capítulo que remetia para a Idade Média, sobre os amores contrariados de uma judia por um poeta e cavaleiro. Carlos percebeu perfeitamente, nessa judia, a representação da amada Raquel Cohen. Uns dias depois, Carlos encontrou num jornal uma referência à leitura deste capítulo das “ Memórias de um Átomo “, em casa dos Cohen, num artigo que causou a indignação de Ega, que não gostou das apreciações dos jornalistas.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ega falou a Carlos no interesse que a família Gouvarinho tinha manifestado em conhecê-lo, sobretudo a condessa. Carlos lembrou-se, então, dos olhares que madame Gouvarinho lhe dirigia à noite, no teatro. Carlos foi então essa noite a <u>S. Carlos</u>, mas a saída revelou-se inútil, porque esse dia não estavam presentes nem Ega nem os Cohen nem os Gouvarinho. Ao deitar-se, em conversa com Baptista, o seu criado de quarto, Carlos procurou obter informações sobre a família dos Gouvarinhos, já que Baptista conhecia o criado de quarto do conde. Carlos soube então que o conde era um sovina, que tinha oferecido ao criado um fato já em tão mau estado que o criado o tinha deitado fora. Além disso o casal também não se dava bem, tendo o criado presenciado uma cena em que madame Gouvarinho tinha partido a loiça, durante uma discussão. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Carlos foi finalmente apresentado aos Gouvarinho, uma noite, em S. Carlos. A condessa observou a Carlos que o tinha visto, no verão, em Paris. No final do espectáculo, o conde mostrou-se honrado por conhecer um homem com a distinção de Carlos, e a condessa informou-o que recebiam às terças-feiras.</span></span></div>11ºL3http://www.blogger.com/profile/08065429146056713911noreply@blogger.com54