quinta-feira, 10 de maio de 2012

Memórias de 18 anos



Na semana passada, numa das aulas de Francês, estávamos a analisar a letra de uma canção que, de certa forma, tinha a ver com as eleições presidenciais francesas. Foi quando a nostalgia me atacou e senti um aperto no meu coração e respirei pesadamente. Nessa canção residiam personagens  das quais  bem me recordo e que guardo no meu coração.
Mickey, Minnie, Tarzan, Tio Patinhas são algumas das personagens que estão lá e são personagens com quem eu cresci e que ainda hoje me fazem sonhar, passados já tantos anos.
Foi com estas personagens e muitas mais que eu e a minha geração crescemos e  mesmo outras que vieram  antes e também depois de mim. Elas levaram-nos a ousar  sonhar bem alto. É esta a  magia que estas personagens têm. Elas fazem-nos acreditar que conseguimos tudo e nada é impossível quando queremos e lutamos por algo que é importante para nós.
Através dos seus filmes e canções, foram-nos passados importantíssimos princípios, valores e questões que só mais tarde consciencializamos e que ainda hoje guardamos e guardo com tanto carinho e ternura. São mensagens que ficam gravadas em nós como um substrato sólido que nos acompanha pela vida fora.
Há uns dias atrás, vi o filme “Hércules” e … lembrava-me das falas das personagens e das canções. Era um dos meus filmes favoritos quando era miúda! Passava o dia a vê-lo e, quando acabava, a minha mãe punha-o a rebobinar e eu… via mais uma vez…e mais outra vez.
Nos nossos dias, ainda sou capaz de vê-los sem me cansar, pois foi com eles que cresci e sonhei e que ainda hoje mantenho  viva em mim a criança que eu espero nunca deixar de ser. Essa é a parte de mim que nunca há de envelhecer, porque eu acredito que existe uma parte de nós que nunca vai crescer, por mais que avancemos na idade. Afinal de contas, a minha prima tem 20 anos e foi ver o “Toy Story 3” aos cinemas, a minha mãe ainda hoje se delicia ao ver os filmes da Disney e eu vou fazer 18 anos em Maio e continuo a ver estes filmes e estas personagens que, passados já tantos anos, ainda conseguem encantar-me.
Autora: Rita Costa nº22 11ªL3

Sobre o êxito pessoal.


Muitas pessoas, pelos resultados positivos das suas ações, parece que nasceram ensinadas. A inteligência é uma faculdade específica de todo o ser humano, mas acontece que muitos não a exercitam, ao passo que outros constantemente põem à prova o seu QI.
 As pessoas nascem com várias potencialidades, que podem ou não desenvolver. Assim, há quem venha a revelar-se mais ou menos simpático, mais ou menos divertido. Os pais são as raízes que constituem os primeiros alicerces, influenciando ou modificando o carácter de cada um. Todos nós já tivemos aqueles momentos em que, quando enfrentamos uma situação mais complicada, pensamos: O que é que a minha mãe faria? Até mesmo os nossos amigos também nos influenciam no dia-a-dia e nós pensamos: O que é que a Sónia faria?
 Tudo o que fazemos está inscrito na nossa pessoa, mas existe, para além disso tudo, um fator que, no meu ponto de vista, também nos influencia: a sorte. A sorte é uma varável na nossa vida. Muitas pessoas fazem da vida, como diríamos em matemática, a variável Y, que é a que depende da variável X, neste caso a sorte. Por outro lado não se pode colocar toda a ênfase no fator sorte, pois há pessoas que apostam nela para fazerem as coisas e muitas da vezes têm azar. Exemplificando, há alunos que vão para os testes sem estudarem e pensam que vão ter sorte quando lá chegarem. Ora, se é certo que a sorte ajuda, o trabalho é a base do êxito. Sem trabalho e esforço, não há bons resultados. Estar dependente da sorte é a mesma coisa que estar à espera que chova no verão, pois pode ou não acontecer, se bem que, por vezes, acredito na sorte. Por exemplo, no euro milhões, não se trata ou não estudar, são meras probabilidades.
 A propósito disso, esta semana vou jogar no euro milhões, será que vou ganhar? Não sei. É uma questão de sorte.

Autora: Flávia Dias, nº 11, 11º L3

Êxito pessoal


Os fatores que influenciam o êxito pessoal são variados, nomeadamente a educação, o clima familiar, o trabalho, o talento e a sorte.
O primeiro fator que vai determinar quem nós somos e como encaramos a vida é, sem dúvida, a educação e o clima familiar, porque, para que uma pessoa seja estável e tenha uma vida feliz, precisa de ter umas bases bem estruturadas e isso vem desde a infância, desde a mãe dizer que não quando a criança faz birra por um gelado até ao ambiente em casa, como por exemplo ter um sítio para estudar ou ser alvo do interesse dos pais pela sua vida escolar. Todos estes fatores contribuem para a formação do caráter individual, mas isso é apenas o início.
Entretanto, com o passar dos anos, outros são os fatores que condicionam a maneira de estar no mundo, como por exemplo o trabalho e o talento. Assim, se desde pequenos estamos habituados a trabalhar e a lutar por aquilo que queremos, na nossa vida futura não desistiremos tão facilmente de lutar pela realização dos nossos objetivos, e daremos o devido valor às nossas conquistas, porque foram alcançadas com muito esforço e trabalho e, se houver trabalho, o nosso esforço, de uma maneira ou de outra, vai sempre ser recompensado.  
Em relação ao talento, todos nós nascemos com características “ inatas “, que nos foram transmitidas inexplicavelmente e que ao longo da nossa vida vamos explorando e desenvolvendo.
Como é óbvio, cada pessoa é diferente. Assim, há uns que cantam melhor, outros que escrevem melhor e por aí adiante. Contudo o talento por si só não chega, sendo necessário trabalho e investimento que o completem. Constituem exemplo grandes génios como Mozart, Luís de Camões e Freddie Mercury, que não teriam chegado onde chegaram, se não se tivessem esforçado e investido na sua arte. Mozart não teria composto uma única sinfonia, Luís de Camões não teria composto Os Lusíadas e Freddie Mercury não teria feito parte dos Queen, uma das maiores bandas do século XX.
 A sorte pode ser também um fator importante, mas não se pode ficar calmamente à espera que ela nos favoreça, porque o verdadeiro impulsionador é a força de vontade.
                Em resumo, se não formos fracos de espírito e formos lutadores, existe a garantia de que, se não conseguirmos conquistar tudo o que queremos, no mínimo poderemos chegar longe. Deste modo, dizermos que o universo está contra nós ou que o nosso sangue tem genes de fracassado, pode, efetivamente, não passar uma desculpa para o nosso próprio falhanço.

Autora: Mª Inês Nunes, nº 17, 11º L3