Este capítulo contém o célebre episódio das corridas, um episódio
crítico, onde se apresenta a alta sociedade lisboeta, num evento social que se
presume de civilizado. Querendo parecer chiques, os portugueses imitavam os costumes
estrangeiros, importando as suas modas, neste caso as corridas inglesas de
cavalos. Verifica-se que seriam mais apropriadas as touradas, tendo em conta a
tradição portuguesa e também a facilidade com que afinal “ estalava o verniz “,
mesmo nas pessoas da alta sociedade.
Ocorre
uma situação caricata e ridícula, quando irrompe uma discussão, sob o pretexto
de que tinha havido “ batota “ nas apostas, havendo insultos e pancadaria. As mulheres
fogem em gritos histéricos, perdendo também a pose e os bons modos.
O capítulo X começa com a narração do
desfecho de um encontro de Carlos com Gouvarinho e revela que Carlos já se
sente farto dela: “E nessa tarde, como não havia ainda outro
esconderijo, tinham abrigado os seus amores dentro daquela tipóia de praça. Mas
Carlos vinha de lá enervado, amolecido, sentindo já na alma os primeiros
bocejos da saciedade. Havia três semanas apenas que aqueles braços perfumados
de verbena se tinham atirado ao seu pescoço – e agora, pelo passeio de S. Pedro
de Alcântara, sob o ligeiros chuvisco que batia as folhagens da alameda, ele ia
pensando como se poderia desembaraçar da sua tenacidade, do seu ardor, do seu
peso…”.
Quando, depois, Carlos ia a descer a rua de S. Roque,
encontrou o marquês. Durante a conversa, Carlos apercebeu-se que a corrida de
cavalos tinha sido antecipada para o Domingo seguinte. Maia ficou contente,
pois daí a cinco dias iria, finalmente, conhecer a mulher que ele vira à
entrada do Hotel Central, pois certamente também iria estar nas corridas, um
acontecimento social tão divulgado.
Enquanto Carlos e o marquês vão falando das
corridas, Maria Eduarda passa no seu coupé,
deixando Carlos ali estagnado a observá-la, enquanto Rose o aponta à mãe,
explicando-lhe, talvez, que fora ele o médico que a tinha consultado: “Carlos
olhou, casualmente; e viu, debruçado à portinhola, um rosto de criança, de uma
brancura adorável, sorrindo-lhe, com um belo sorriso que lhe punha duas
covinhas na face. Reconheceu-a logo. Era Rosa, era Rosicler: e ela não se contentou
em sorrir, com o seu doce olhar azul fugindo todo para ele – deitou a mãozinha
de fora, atirou-lhe um grande adeus. No fundo do coupé, forrado de negro,
destacava um perfil claro de estátua, um tom ondeado de cabelo loiro. Carlos
tirou profundamente o chapéu, tão perturbado, que seus passos hesitaram. “Ela”
abaixou a cabeça, de leve;”.
No fim de ver passar o coupé, Carlos e o marquês
dirigem-se ao Ramalhete; Maia, pelo caminho, vai traçando um plano para se
encontrar com Maria Eduarda. Chegando ao Ramalhete juntam-se todos, estando
também presente o Dâmaso.
Durante o jantar Carlos vai contar a Dâmaso o seu plano para conhecer
os Castro Gomes: este levá-los-ia até aos Olivais para lhe mostrar a coleção de
Craft e em seguida jantariam no Ramalhete.
Depois do sarau no Ramalhete, chega o dia das corridas. Carlos vai ao
hipódromo na esperança de ver Maria Eduarda, mas fica desiludido, pois ela não
aparece.
É Domingo, um dia quente, com o céu azul. No Hipódromo Carlos fala com
a sua velha amiga D. Maria da Cunha e conhece Clifford, que era o dono do
cavalo que tinha mais expectativas de ganhar e por causa de quem as corridas
tinham sido antecipadas.
Entretanto, a Gouvarinho diz a Carlos que seu pai faz anos e ela tem de ir
ao Norte. Propõe-lhe então que se encontrem na estação e que sigam juntos no
comboio até Santarém, onde passarão a noite juntos; depois, ela seguirá até ao
Porto e ele regressará a Lisboa. Carlos hesita.
Houve algumas complicações durante a prova das corridas, que causaram
uma desordem, provando-se, assim, que as pessoas de sociedade que ali estavam,
embora pretendessem dar-se ares de civilizadas, facilmente perdiam a postura,
deixando “ estalar o verniz “.
Carlos, para animar as corridas, decide apostar num cavalo que aparentemente
não promete sair vencedor, mas, surpreendentemente, o animal acaba por ser o
primeiro a chegar à meta e Carlos consegue ganhar muito dinheiro.
Aqui podemos aplicar o provérbio “Sorte no jogo, azar no amor ”. Este
é o primeiro presságio do capítulo: “- Ah, monsieur – exclamou a vasta
ministra da Baviera, furiosa – mefiez-vous… Vous connaissez le proverbe:
heureux au jeu…”
Entretanto Carlos vai falar com Dâmaso e ele conta-lhe que Castro Gomes
partira para o Brasil e que Maria Eduarda está num apartamento no prédio do
Cruges.
De regresso a casa, Carlos pensa na desculpa de querer falar com Cruges, só
para poder passar pelo prédio onde também está Maria Eduarda, alimentando assim
a esperança de a ver. No entanto, quando chega ao prédio, a criada diz que
Cruges não está e Carlos acaba também por não ver Maria Eduarda.
Carlos regressa ao Ramalhete, onde encontra Craft. Um criado
entrega uma carta a Carlos. Ao abri-la depara com uma agradável surpresa, pois
a autora é a senhora Castro Gomes, que lhe pede para ir consultar na manhã
seguinte uma pessoa de família que se encontra doente. Carlos resplandece de
tal modo de felicidade que Craft percebe que lhe terá acontecido algo de muito
bom. Respondendo a Craft, dá-se então um segundo presságio, nas palavras de
Carlos:
“- A gente, Craft, nunca sabe se o que lhe sucede é, em definitivo, bom ou
mau.
-Ordinariamente é mau.”
Prefigura-se, então, o tão ansiado encontro entre
Carlos e Mª Eduarda, as duas personagens entre as quais o leitor já adivinhou a
existência de uma grande atração. É altura de nos embrenharmos nesta história
de amor.
Autores: Carlos Tavares, nº 5; Rúben Silva, nº 23, 11ºl3
http://www.notapositiva.com/old/resumos/portugues/corridasdecavalos.htm
ResponderEliminara apresentaçao deles foram uma merda
Eliminardeve ter sido melhor que o teu português
EliminarSOU LINDU.
ResponderEliminarmeh
Eliminara tua prima xdddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddddDDDDDDDDDDDDDDDDDDdddddddddDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD
ResponderEliminareu tenho direitos de autor fdps ( ͡° ͜ʖ ͡°)
ResponderEliminar凸-_-凸凸-_-凸凸-_-凸凸-_-凸凸-_-凸凸-_-凸凸-_-凸
ResponderEliminar¯\_(ツ)_/¯
ResponderEliminarkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderEliminarMongoloides
ResponderEliminarAaaaaaaaaaah
ResponderEliminarObg pela apresentação mpts vou ter apresentação oral disto amanhã
ResponderEliminarse tiveste boa nota me manda XD
Eliminarolaaaa
ResponderEliminarobrigada fds vou ter teste desejem me sorte
ResponderEliminarFonix que resumos bons
ResponderEliminaroxi
ResponderEliminaroxi
Eliminarresumo exelente
ResponderEliminarnão acho
Eliminarexcelente XD já nem sei escrever
Eliminaroxi
Eliminar11ºE
ResponderEliminarQuim Quim Quim
Eliminar11ºC2
Eliminar:)
ResponderEliminarexcelente:)
ResponderEliminaro vitor falou da gorda na apresentação fds para proxima mando-o FUDER
ResponderEliminarele tava a engasgar-se todo, ele e o miguel
EliminarV a o s e F u d e r
ResponderEliminarcom a tua mae
EliminarDevias ir queimar te com o gás de Auschwitz judeu preto chinês de merda
ResponderEliminarspoiler e a irma dele
ResponderEliminareu tbm curto um incesto
EliminarQue por sua vez queimou no gás com os judeus
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarAmei o resumo, deu me muito jeito para a minha apresentação.... OBRIGADA!!!
ResponderEliminar(não sei qual é a necessidade desta gente de vir para aqui fazer este tipo de comentários parvos, mas enfim
)
A TUA APRESENTAÇAO FOI UMA MERDA, E A MINHA PROFESSORA TBM É, UM BEIJO PARA A SERRA
Eliminarótimo resumo capixe bacalhous
ResponderEliminarseu cogumelo
Eliminarobama big chungus sus imposter amongus
ResponderEliminarCALA TE FILHO DA PUTA VCS DEVIRIAM MORRER PRETOS DA MERDA
ResponderEliminarSER BRANCO ESTÁ NA MODA
racista
ResponderEliminarRacista é a tua mãe aquela gorda judaica do caralho que foi passar férias em Auschwitz. Não te esqueças dos 6 milhões de judeus que morreram no 9/11
EliminarVou ter apresentação oral amanhã obrigado
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