Para mim, a poesia sempre foi um mistério. Comecei a ler poemas aos
onze anos e quase todos de uma poetisa em particular.
Penso que
Florbela Espanca foi uma presença atenta na minha paixão pela Literatura. Os
seus poemas são simples, no entanto compreensíveis e profundos, profundos o
suficiente para deixarem uma criança a ponderar sobre o que era realmente um
romance, sobre o que seria perder alguém, sobre como se deve sentir um beijo,
um abraço, uma simples troca de olhares…
Apesar do drama
que está presente na maioria dos seus poemas, esta poetisa é-me muito querida,
pois a força das palavras ganha um novo sentido, quando ela as usa. Posso dizer
que, apesar de ser o mais conhecido, o meu poema preferido, aquele que me toca
mais é, definitivamente o “ Ser poeta “, pois mistura o ser poético com o amor
mais fogoso que pode existir entre dois amantes.
Não leio poesia
regularmente nem chego a apreciá-la regularmente, para ser sincera. No entanto,
os poemas de Florbela têm-me marcado, ao longo da minha juventude. Por essa
razão, identifico-me especialmente com esta poetisa e com a sua relação com a
poesia. Admiro bastante o facto de ter vivido uma vida repleta de drama e de
perda e de ter conseguido traduzir isso em poemas, transformando esses
sentimentos em arte.
Autora: Catarina Costa 11ºL3
Autora: Catarina Costa 11ºL3
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