sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Falando sobre poesia



       Para mim, a poesia sempre foi um mistério. Comecei a ler poemas aos onze anos e quase todos de uma poetisa em particular.
        Penso que Florbela Espanca foi uma presença atenta na minha paixão pela Literatura. Os seus poemas são simples, no entanto compreensíveis e profundos, profundos o suficiente para deixarem uma criança a ponderar sobre o que era realmente um romance, sobre o que seria perder alguém, sobre como se deve sentir um beijo, um abraço, uma simples troca de olhares…
       Apesar do drama que está presente na maioria dos seus poemas, esta poetisa é-me muito querida, pois a força das palavras ganha um novo sentido, quando ela as usa. Posso dizer que, apesar de ser o mais conhecido, o meu poema preferido, aquele que me toca mais é, definitivamente o “ Ser poeta “, pois mistura o ser poético com o amor mais fogoso que pode existir entre dois amantes.
     Não leio poesia regularmente nem chego a apreciá-la regularmente, para ser sincera. No entanto, os poemas de Florbela têm-me marcado, ao longo da minha juventude. Por essa razão, identifico-me especialmente com esta poetisa e com a sua relação com a poesia. Admiro bastante o facto de ter vivido uma vida repleta de drama e de perda e de ter conseguido traduzir isso em poemas, transformando esses sentimentos em arte.

Autora: Catarina Costa 11ºL3

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