sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

'Os Maias': Obrigação ou Incetivo?


         Iniciei a minha leitura d`Os Maias há cerca de 4 meses e, no início, a vontade de o ler era pouca ou nenhuma. Muita gente me incentivava a lê-lo, dizendo ser um livro espectacular, de um grande escritor, Eça de Queirós, portador de uma história interessantíssima, com personagens e um enredo que ninguém deveria perder. A verdade é que nada disso me atraiu. Isto aconteceu pelo facto de o livro nos ter sido impingido e, como tal, lê-lo obrigada tirava a magia que a leitura devia ter. Aquela vontade de folhear, de sentir o entusiasmo crescer em cada parágrafo e a vontade de ler ser mais e mais perdeu-se quando fui obrigada a ler.
       Gosto bastante de ler, apesar de não ler tanto quanto queria e considero Os Maias um livro que irá enriquecer o meu vocabulário e contribuir para o alargamento da minha cultura geral. O facto é que, como já referi, a vontade de o ler é pouca.
        Actualmente ainda me encontro no 1º capítulo, o que dificulta ainda mais a leitura, sendo que já estou pouco incentivada e encontro-me numa parte da história onde não existe ainda aquele desenrolar de pequenas histórias interligadas, onde as emoções e os diálogos ainda inexistentes não dão azo à imaginação e à vontade de querer ler cada vez mais. 
     Situo-me numa parte da história menos interessante, mas essencial para que o leitor compreenda o conteúdo do livro: a descrição.
     Neste primeiro capítulo são descritas as personagens (Afonso, Pedro e Carlos da Maia – três das personagens mais importantes do 1º capítulo e de toda a história), locais (Lisboa – Benfica - residência do Ramalhete, Inglaterra – Londres, Santa Olávia, entre outros) e são-nos apresentadas as histórias das personagens, resumidas e concisas, destacando “pontos chaves” que nos fazem interligar acontecimentos, onde vamos aos poucos percebendo e acompanhando o desenrolar da história.
      Estamos na época de Natal, numas pequenas férias e, como tal, vou-me esforçar para ler o livro “Os Maias”, neste curto tempo que tenho, pois, tendo-me desleixado e não o tendo lido num período mais alargado, agora arco com as consequências e tenho MESMO de o ler em menos tempo.

       Autora: Maria Inês nº17 11ºL3

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