sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Viajar para nos descobrirmos.



Viajar alarga-nos os horizontes. Podemos conhecer novas pessoas, culturas, gastronomias, outras formas de vestuário, religiões e crenças, línguas e, porque não, uma nova perspetiva do mundo.
Já todos nós ouvimos falar de pessoas famosas, familiares ou pessoas nossas conhecidas, que fizeram uma viagem e se autodescobriram, por exemplo numa viagem à Índia, país onde o budismo é a religião mais praticada. Muitas dessas pessoas procuram neste país encontrar-se a si próprias ou ter alguma paz de espírito, como é retratado no livro e mais tarde filme, de Elizabeth Gilbert,  “Comer, Orar, Amar”, onde a protagonista, que é a autora, leva uma vida de sonho, mas não se sente feliz e, por isso, decide deixar tudo para trás e viaja durante um ano, tendo novas experiências, nomeadamente no campo da gastronomia, da religião e do amor.
Mas viajar não serve só para nos autodescobrirmos, também serve para nos ajudar a tomar decisões que, por vezes, podem ser difíceis, como ir ou não atrás de um homem que pode ser o amor da nossa vida ou, ao contrário, ser o homem a ir atrás da mulher, como vemos tantas vezes nos filmes. Viajar pode ainda ajudar-nos a encontrar a melhor maneira de acabarmos uma relação com uma pessoa, sem a ferirmos, porque, entretanto, encontrámos alguém mais importante na nossa vida. Temos ainda uma forma de viajar para fugir às pressões de casa, do trabalho, da escola, dos pais, do marido, do namorado, da família ou do casamento, como também é retratado em diversos livros e filmes.
Pessoalmente, eu gostava muito de poder viajar para o estrangeiro, mas, nestes tempos que se aproximam, duvido que isso aconteça. Contudo espero que, daqui alguns anos, possa conhecer os países que eu quero tanto visitar e, quem sabe, talvez até venha a descobrir o meu verdadeiro “eu” numa dessas viagens.
Autor: Rita Costa nº 22 11ºL3

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