Oito
e um quarto da manhã e estava o pessoal do teatro em alvoroço. Era cada um para
seu lado, a tentar ajudar o Sr. Paulo Borges a montar os instrumentos para o
grande dia, no qual muitas pessoas se iriam estrear pela primeira vez, em
frente a uma grande multidão.
As horas passavam e os meus colegas estavam
cada vez mais nervosos! Eu também ia ficando nervoso, porque iam estar mesmo
imensas pessoas a assistir à peça. Passámos o dia inteiro a ensaiar e a fome já
não era pouca.
Foi então que chegaram as dezanove horas e a
peça ia começar. Nessa altura fomos para o espaço ao pé do ginásio e recebemos
as pessoas com um sorriso na cara. Já depois de todos terem entrado, foi então
aberto o espetáculo, com um inicio onde eu e mais uns quantos colegas entrámos
com umas bandeiras, tendo cada uma delas uma palavra do género “bullying”,
“pobreza”, “fome”, entre outras.
Entretanto foram decorrendo várias atuações,
sendo a minha a quarta a ser realizada.
A minha peça tinha como finalidade mostrar ao
público que a maior parte das pessoas só se torna solidária quando necessita e
então essa peça organizava-se em duas partes, uma em que eu era uma pessoa
bastante arrogante e que não gostava de ajudar os outros e outra em que eu fui
para o desemprego e me tornei mais solidário, em suma, uma pessoa mais humilde.
Foi assim que acabou o último dia de
aulas do primeiro período.
Autor: Ruben Silva nº22 11º L3
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