Atualmente as convenções sociais e religiosas já não têm, na vida das
pessoas, a mesma influência que era tida no passado.
No passado, amar alguém de uma diferente classe social,
de outro tipo de família ou raça, era mal visto pela sociedade. Porém a igreja
autorizava casamentos entre pessoas com acentuadas diferenças de idade e até no
seio da própria família. O divórcio não era admitido, já que o homem e a mulher
se comprometiam perante Deus a ficarem unidos até à morte, tornando assim o seu
casamento indissolúvel. Enfim, o casamento era para a vida, fosse ela uma vida
boa ou má.
O verdadeiro amor era quase ignorado, pois as
responsabilidades, os deveres e a imagem perante a sociedade eram muito mais
importantes.
No entanto, até aos dias de hoje, muita coisa
mudou, tendo-se passado a valorizar mais os sentimentos e o ideal de
felicidade, a favor dos interesses materiais. Assim, as pessoas entendem que
têm o direito de ser felizes como e com quem quiserem. De qualquer modo a
influência da igreja e das convenções sociais continua a ter um peso considerável
na nossa sociedade, servindo de exemplo a atitude punitiva em relação à
homossexualidade.
Se ponderarmos bem o facto de o amor ter as suas
próprias razões, que muitas vezes não se conciliam com as razões das
convenções, podemos concluir que é de facto injusto que se possam impedir as
pessoas de viverem livremente o amor, devido a questões relacionadas com a
religião, a raça, o sexo ou a orientação sexual.
Autora: Ana Nascimento, nº 1, 11º L3
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