sexta-feira, 30 de março de 2012

Resumo do Capítulo VIII d'Os Maias



Este capítulo relata o episódio da ida a Sintra. Carlos convida o maestro Cruges para um passeio na vila, na esperança de aí encontrar Maria Eduarda, que passeia por aquelas paragens, tendo Dâmaso como cicerone.
Carlos fica desiludido com o passeio, pois não consegue satisfazer a sua expetativa de se cruzar com a mulher que domina os seus pensamentos.
Apercebemo-nos que Sintra era um espaço propício a encontros fortuitos com mulheres, como se depreende da estadia de Eusebiozinho e do jornalista Palma Cavalão no hotel Nunes, acompanhados de duas espanholas.
        
Numa manhã, por volta das oito horas, pontualmente, Carlos parava o break na rua das Flores, diante do conhecido portão da casa do Cruges (conhecido no Ramalhete como “ o maestro “), mas o senhor Cruges já não morava ali.
         Carlos foi então informado por uma criada que o senhor Cruges tinha ido viver para a rua de S. Francisco. Durante um momento, desesperado como estava, Carlos chegou a pensar em partir sozinho para Sintra.
         Já na rua de S. Francisco, Carlos esperou durante um quarto de hora, até que por fim o maestro desceu a correr, sendo admoestado, de cima, pela voz da mãe, que lhe pedia para não se “ esquecer das queijadas “.
         Cruges subiu precipitadamente para a almofada, ao lado de Carlos. Estava uma manhã muito fresca, toda azul e branca, sem uma nuvem, com um lindo sol que não aquecia. O maestro desde os nove anos que não ia a Sintra.
         Pouco a pouco o sol elevava-se e eles iam vencendo a estrada, acabando por chegar à Porcalhota, onde o maestro ansiava banquetear-se com o famoso coelho guisado. Carlos, para lhe fazer companhia, aceitou apenas beber uma chávena de café.
         Carlos só pensava no motivo que o levara a Sintra. Havia algum tempo que ele não avistava uma certa figura e que não encontrava o negro profundo dos seus olhos, que se tinham fixado nos dele. Supunha ele que ela estava em Sintra e não esperava nem desejava nada, apenas querendo cruzar-se com ela.
         Depois de algum tempo de viagem chegaram às primeiras casas de Sintra. Cruges estava desejoso de ficar no hotel Lawrence, mas Carlos, imaginando que aí estaria hospedada a mulher dos seus sonhos e para não dar a entender que andava a segui-la, defendeu que era preferível irem para o hotel Nunes, onde se comia muito bem.
         À porta do Nunes, Carlos precipitou-se para a entrada, perguntando ao criado se ele conhecia o senhor Dâmaso Salcede, tendo o criado respondido que ele estaria no hotel Lawrence.
         No hotel Nunes, Carlos e Cruges surpreenderam Eusebiozinho e o diretor do jornal “ Corneta do Diabo “ acompanhados de duas prostitutas espanholas. Eusebiozinho chegou a mostrar-se envergonhado, inventando desculpas para justificar o facto de estar ali.
         Às duas horas Carlos e Cruges saíram do hotel para fazerem um passeio a Seteais. Alimentando a secreta esperança de vislumbrar Maria Eduarda, em frente do Lawrence, Carlos retardou o passo, para mostrar o hotel a Cruges.  
         À media em que iam caminhando, observavam as belíssimas paisagens de Sintra. Durante o passeio, cruzaram-se com o poeta Alencar, que os acompanhou na caminhada. Pensaram em subir ao palácio da Pena, mas Carlos teve ainda o cuidado de voltar à Lawrence, tendo aí obtido a informação de que os Castro Gomes, acompanhados de Dâmaso, tinham partido para Mafra e de lá iriam para Lisboa, pois a senhora estava em cuidados com a filha.
         Então o espaço idílico de Sintra perdeu repentinamente o interesse para Carlos (espaço psicológico), que se mostrou saturado do passeio, querendo regressar rapidamente a Lisboa. No caminho de regresso, de repente soou a voz de Cruges, que lamentava o facto de se ter esquecido das queijadas.

Continua a ser adiado o encontro entre Carlos e Maria Eduarda. Nesta altura espera-se que a curiosidade do leitor esteja ao rubro. Avencemos na leitura do próximo capítulo.

Autoras: Anastasia Gladka, nº 2, 11º L3, e Jóia Dabó, nº 14, 11º L3

24 comentários:

  1. Boa letra e boa estetica
    Apesar de ainda nao ter lido

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  2. podem me dar as passagens da obra mais importante deste capitulo ???

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  3. Se não fosse isto tava fdd muito bom resumo

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  4. MEU NIGGAS VENHAM ME CHUPAR A PONTA DA GAITA CARALHO

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  5. Dá-me o toque que eu vou lá ter
    Se eu não for, é porque tenho mulher
    Grifada de Gucci, grifada de Fendi
    Isso é porque ela se veste como ela quer
    E dexa CV pá camba dento Tuga
    Pa fazi si guita pá monta quartel
    Então vai lá, lá, lá, lá
    Que eu me'mo não vou assumir
    Então vai lá, lá, lá, lá
    Que os teus gastos eu não vou cobrir
    Então vai lá, lá, lá, lá
    Que eu me'mo não vou assumir
    Então vai lá, lá, lá, lá
    Que os teus gastos eu não vou cobrir
    Então vai lá, lá, lá, lá
    Então vai lá, lá, lá, lá
    N bem li na tuga pá n fazi dinero
    Si n fica en segundo e pamo n sta em primero
    N ka teni amigo ku opinion sincero
    Ez ta curti fica perdido na Padjero
    Só ta stunka, stunka, stunka
    Stunka, stunka, stunka
    Stunka, stunka, stunka
    Stunka, stunka, stunka, stunka
    Stunka, stunka, stunka
    Stunka, stunka, stunka
    Stunka, stunka, stunka
    Stunka, stunka, stunka, stunka
    Dento di padjero, fuma dia inteiro
    Roba munti esquero, cinza pá cinzero
    Incenso apaga chero, n panha moka bedjo
    Então vai lá, lá, lá, lá
    Então vai lá, lá, lá, lá
    Então vai lá, lá, lá, lá
    Dento quarto só ta stunka, stunka
    Dento quarto só ta stunka, stunka
    Dento quarto só ta stunka, stunka
    Bambole, bambole
    Dento quarto só ta stunka, stunka
    Dento quarto só ta stunka, stunka
    Dento quarto só ta stunka, stunka
    Bambole, bambole
    Dá-me o toque que eu vou lá ter
    Se eu não for, é porque tenho mulher
    Grifada de Gucci, grifada de Fendi
    Isso é porque ela se veste como ela quer
    E dexa CV pá camba dento Tuga
    Pa fazi si guita pá monta quartel
    Então vai lá, lá, lá, lá
    Que eu me'mo não vou assumir
    Então vai lá, lá, lá, lá
    Que os teus gastos eu não vou cobrir
    Então vai lá, lá, lá, lá
    Que eu me'mo não vou assumir
    Então vai lá, lá, lá, lá
    Que os teus gastos eu não vou cobrir
    Então vai lá, lá, lá, lá
    Tudo alguém ku mi
    Tudo alguém ku mi
    1, 2,3 passan rizla pan podi fuma
    1, 2,3 passan rizla pan podi fuma
    1, 2,3
    Xintado na quarto
    Só ta stunka, stunka, stunka
    Stunka, stunka, stunka
    Stunka, stunka, stunka
    Stunka, stunka, stunka, stunka
    Só ta stunka, stunka, stunka
    Stunka, stunka, stunka
    Stunka, stunka, stunka
    Stunka, stunka, stunka, stunka
    1, 2,3 passan rizla pan podi fuma
    1, 2,3 passan rizla pan podi fuma
    1, 2,3
    Flan la kuze kin toma
    Flan la, flan la

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  6. Às vezes eu penso se é isto que eu quero
    'Tou a ficar viciado nisso do afeto
    Viagens, melodias, guita, kit completo
    Más energias não querem que isto dê certo
    Mas eu 'tou ok
    Vou seguir e fazer aquilo que eu sei
    Só faço isto para tocar em alguém
    Só invisto para tocar em alguém
    Vejo de cima 'tá tudo a ficar cego (ya)
    O ego alucina qualquer um ga-, não nego (ya)
    Dói-me a cabeça, só oiço: Dinheiro, dinheiro, dinheiro
    Tenho a certeza que o futuro é dinheiro, dinheiro, dinheiro
    Momma minha, mamã disse-me
    Faz o que tu quiseres, tu quiseres
    Eu só quero voar um dia, voar um dia
    Vai p'ra onde tu quiseres, tu quiseres
    Às vezes penso que eu não vou conseguir
    Mas eu comecei e quero levar a eito (ya)
    Eu pensava que isto era só bulir (uh)
    Mas tem muito mais que isso, isto é o game
    Lost on Hennessy
    Adoro 'tar assim (yeah)
    O berço em que eu nasci
    Não me deixa mentir
    Eu 'tou de pé, I keep so fly
    Eu sou sincero, só vejo o sky
    Sinto afeto, só quero mais
    Não tenho teto, só vejo o sky
    Zaza, Zaza, dá-me as asas, asas
    Põe-me no sítio certo onde eu quero estar
    A sério, baza, baza, dá-me a passa, passa
    Abre a pestana, o tanas, é assim que eu quero estar
    Viver, sonhar, correr
    Viver, celebrar, morrer
    Viver, sonhar, correr
    Viver, celebrar, morrer

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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