sábado, 3 de março de 2012

Cristianismo e o amor.


Desde o início do cristianismo que tem havido inúmeras disputas sobre o que é sagrado, o que não é, o que deve ser proibido, o que é pecado, a designação da virtude, etc. E é quase ridículo, numa religião que é baseada no amor, existirem tantos castigos, punições e proibições. A igreja católica sempre se impôs como uma força máxima, que segue à regra as palavras da Bíblia, mas é mais habitual usar essas palavras com um sentido que lhe convém, tornando-as completamente diferente do que a religião em si prega.
                Por exemplo a igreja proíbe a homossexualidade, porque baseia-se no fundamento subentendido de que Deus criou um homem e uma mulher para que estes estivessem juntos. No entanto esquece-se que Jesus desceu à terra pregando amor ao próximo, amando todos independentemente do sexo ou raça. Além disso, estando explícito na Bíblia que o homem foi feito à imagem de Deus, que é a perfeição, então todos os defeitos humanos terão uma origem divina!
                Ora, se duas pessoas se amam incondicionalmente, que razões podem existir para não se deixarem ficar juntas? Se Deus é amor, então porquê preferir a guerra e a disputa à homossexualidade?
                O que acontece é que a igreja católica tem reforçado esta punição ridícula, que vai contra aquilo em que a religião verdadeiramente se baseia.
                A igreja católica fez uma separação entre pureza e pecado, dois extremos radicais, mas o facto é que a linha que os divide é bastante ténue.

Autora: Catarina Costa, nº 8, 11º L3

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