Desde o início do cristianismo que tem havido
inúmeras disputas sobre o que é sagrado, o que não é, o que deve ser proibido,
o que é pecado, a designação da virtude, etc. E é quase ridículo, numa religião
que é baseada no amor, existirem tantos castigos, punições e proibições. A
igreja católica sempre se impôs como uma força máxima, que segue à regra as
palavras da Bíblia, mas é mais habitual usar essas palavras com um sentido que
lhe convém, tornando-as completamente diferente do que a religião em si prega.
Por exemplo a
igreja proíbe a homossexualidade, porque baseia-se no fundamento subentendido
de que Deus criou um homem e uma mulher para que estes estivessem juntos. No
entanto esquece-se que Jesus desceu à terra pregando amor ao próximo, amando
todos independentemente do sexo ou raça. Além disso, estando explícito na
Bíblia que o homem foi feito à imagem de Deus, que é a perfeição, então todos
os defeitos humanos terão uma origem divina!
Ora, se duas
pessoas se amam incondicionalmente, que razões podem existir para não se
deixarem ficar juntas? Se Deus é amor, então porquê preferir a guerra e a
disputa à homossexualidade?
O que acontece é que
a igreja católica tem reforçado esta punição ridícula, que vai contra aquilo em
que a religião verdadeiramente se baseia.
A igreja católica
fez uma separação entre pureza e pecado, dois extremos radicais, mas o facto é
que a linha que os divide é bastante ténue.
Autora: Catarina Costa, nº 8, 11º L3
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